Durante o lançamento do Programa de Aceleração de Negócios do Sebrae/ES, o CEO e fundador da Cacau Show, Alê Costa, recebeu uma pergunta que rendeu bons resultados para o empreendedor Nicholas Lyrio. Focado na produção de cookies, a empresa do capixaba recebe todos os meses propostas para franquear o seu negócio. Para entender melhor como começar neste universo, pediu dicas e orientações ao fundador da maior rede de franquias do país – com 3.763 em operação em 2022. Diante disso, foi convidado para participar das reuniões com os possíveis franqueados e conhecer o sistema implementado pela Cacau Show para, quem sabe, ter inspiração para o próprio negócio.
Durante a palestra “Uma trufa e mil lojas depois”, Alê Costa contou à plateia como transformou os 500 dólares iniciais na maior varejista do Brasil, com mais de 3.767 lojas e mais de 19,5 mil funcionários (contando com os franqueados). Ao todo, são mais de 100 milhões de consumidores por ano.
Notado pelo palestrante, o empreendedor Nicholas Lyrio ressalta que começou o próprio negócio com apenas R$ 60. Com seis anos de empresa, já conquistou uma loja física e fábrica em Vila Velha e uma loja de entregas em Vitória. A produção anual é de 75 mil cookies, mas também produz os tradicionais ovos de páscoa e chocotone em datas festivas.
Lyrio conta que recebe de três a cinco propostas por mês de pessoas interessadas em franquear o “Cookie do Nicão”. Por isso, está no processo de organização da empresa e pesquisas para investir em franquias nos próximos meses.
“Hoje, inclusive, recebi uma proposta para abrir uma loja no interior do Espírito Santo. Por isso, surgiu o interesse em perguntar ao Alê Costa e tirar as minhas dúvidas sobre esta questão. Vou procurar o Sebrae para ver quais soluções eles podem me oferecer, mas ainda não cheguei a entrar em contato com a Associação Brasileira de Franchising (ABF) porque eu senti que precisava me organizar a respeito do crescimento da empresa antes de escalar o meu negócio”, explicou.
Questionado se irá procurar o CEO da Cacau Show e fazer valer a promessa feita diante do público, a resposta é positiva. “Ele me chamou para conversar e deve me falar com mais detalhes sobre a minha participação na reunião. Quero tentar entender como funciona o processo de franquias da companhia e tentar me basear. Como ele mesmo disse, eu preciso copiar o que deu certo”, destacou Nicholas.
Alê Costa foi preciso ao responder o capixaba. “Se o seu negócio oferece para quem está investindo um plano de negócios correto, vai dar certo. As franquias crescem cada vez mais no Brasil e apresentam menor risco e mais segurança aos investidores. Nós temos reuniões semanais na Cacau Show com as pessoas interessadas em abrir uma de nossas franquias e você está convidado para ver o trabalho que a equipe faz. Pegue inspiração”, comentou.
O diretor-técnico do Sebrae/ES, Luiz Toniato, explica que o empreendedor que tem um negócio e quer iniciar o processo de franquias pode procurar um dos diversos pontos de atendimento espalhados pelo Espírito Santo para se informar.
“Ele irá receber uma mentoria para desenvolver um plano de negócios da expansão que tem interesse. Com isso, também é possível desenhar o modelo da franquia, aprender como é feito o contrato, entender quais são os riscos, bem como garantir uma avaliação para identificar se o negócio está preparado para determinada situação e se tem capital de giro”, explicou Toniato.
As microempresas, empresas de pequeno porte e produtores rurais do Espírito Santo já podem contar com o programa de aceleração de negócios do Sebrae/ES. O programa surgiu com o propósito de orientar os empresários sobre como conquistar mais clientes, aumentar as vendas e acelerar os resultados da empresa.
Neste primeiro momento, seis setores foram contemplados, sendo eles, panificação, petróleo e gás, turismo, varejo, reparação automotiva e saúde.
Segundo o diretor-técnico Luiz Toniato, o Sebrae pretende oferecer soluções específicas para os setores, com especialistas do mercado, subsídios diferenciados e acompanhamento dos indicadores. “Queremos que os participantes entendam as trilhas e, com isso, acelerem o próprio negócio. Quem não administra e não tem indicadores, não sabe para onde o barco está indo”, disse.
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