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O PIB do agronegócio brasileiro registrou uma queda de 4,22% em 2022, após ter atingido sucessivos recordes em 2020 e em 2021, tornando-se um dos melhores anos da história recente do setor. A projeção foi calculada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A principal explicação para o cenário de baixa é a forte alta dos custos com insumos na agropecuária e nas agroindústrias.
A participação do agronegócio no total do PIB brasileiro ficou em 24,8%, abaixo dos 26,6% registrados em 2021.
O segmento agrícola apresentou queda de 6,39% no PIB, principalmente, por conta da alta dos custos com insumos para a produção agrícola dentro da porteira, como fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes e outros.
O aumento dos custos superou o crescimento do faturamento. Se levarmos em consideração a média ponderada das diversas culturas, houve acréscimo de 6,44% do faturamento e de 37,4% dos custos com insumos.
O PIB agrícola também foi pressionado pela redução da produção em culturas importantes, especialmente soja, que detém peso expressivo no PIB.
A pecuária avançou 2,11% no PIB em 2022, impulsionada pelos avanços nos segmentos primário e de agrosserviços.
“No segmento primário, a alta decorreu de algum aumento do valor bruto da produção (produção maior, haja vista os menores preços frente a 2021), somado à redução dos custos com insumos; neste último caso, em relação ao patamar expressivamente elevado alcançado em 2021”, destacou o Cepea em nota.
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