Mar 2023
31
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Exportações demandaram investimento de R$ 20 milhões e mais 200 novos empregos

Para atender este novo mercado inédito para o Espírito Santo, a companhia anunciou investimento de R$ 20 milhões, mais 200 novos postos de trabalho e aumento da capacidade produtiva para 300 abates por dia, podendo se estender para 500 nos próximos 60 dias.

Os abates vão começar na próxima segunda-feira (03) e os primeiros embarques estão programados para a segunda semana de abril.

O gerente-geral de Originação da Frisa, Marcos Flávio Pereira, estima que a habilitação representa um estímulo para os pecuaristas capixabas, que agora terão um preço mais alto para o arroba dos animais, bem como vão ganhar mais produtividade e rentabilidade com a atividade pecuária.

Existe uma diferença de R$ 50 no preço entre a venda para a China (R$ 275) e para o mercado interno (R$ 225).

“A pecuária do Espírito Santo estava em desvantagem nesses últimos anos por não ter competitividade com outros estados. O arroba do boi não era valorizado por não ter um frigorífico exportador para a China. Só para contextualizar, o arroba do boi no estado estava em R$ 240 e na nossa planta de Minas Gerais a R$ 275”, explicou.

O recente anúncio da habilitação de quatro plantas frigoríficas para exportação para a China abre um leque de oportunidades para as regiões. As novas unidades aptas são: a unidade da JBS e o Frigorífico Irmãos Gonçalves, em Rondônia; o Frigorífico Astra, no Paraná; e o Frigorífico Frisa, no Espírito Santo.

Habilitação para exportação causa impacto nas regiões

Quando uma planta é habilitada para exportação, a região ao redor também é afetada diretamente para atender os requisitos da China.

É exigido que os animais sejam jovens, com menos de 30 meses e tenham quatro dentes definitivos, o que estimula o investimento em genética. Para os pecuaristas capixabas, essa exigência representa um estímulo para melhorar a qualidade do rebanho e, consequentemente, aumentar a rentabilidade.

“O Brasil começou a exportar para a China em 2015 e até então o Espírito Santo não tinha nenhuma unidade que fosse habilitada para exportar. Desta vez, de 40 inscritos somente quatro foram habilitados e Colatina, após passar por diversos processos de auditoria interna e externa, foi habilitada”, explicou Marcos Flávio.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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