Abr 2023
9
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Cafeicultura é principal atividade agrícola

O aumento do custo acaba prejudicando o produtor, já que o importador repassa o aumento no custo da mercadoria. O custo a mais é de cerca de 3 dólares por saca, o que acaba sendo descontado na compra, tirando em média 15 reais do valor pago ao produtor.

Além disso, a falta de mais infraestrutura portuária no estado também acaba gerando outras perdas, como a impossibilidade de exportação do café produzido na Zona da Mata Mineira, que geograficamente está mais próxima de Vitória, mas acaba sendo exportado pelo Porto do Rio de Janeiro ou Santos.

“O café acaba sendo embarcado no Rio de Janeiro ou em Santos. O Espírito Santo perde competitividade e deixa de fazer o serviço que poderia. Por isso, Minas Gerais, mesmo ficando mais perto de Vitória, acaba escolhendo outros portos”.

“Os navios que entram no Espírito Santo tem 240 metros, já os navios que fazem transporte de cargas tem 320 a 350 metros para ganhar escala. Com a potencialização das obras de portos, como da Imetame, Porto Central e Petrocity, o Espírito Santo vai ter capacidade de receber navios de grande porte e, consequentemente, embarcar mais produtos”, explicou Nicchio.

Além disso, o transporte rodoviário até esses portos também é prejudicado pela falta de infraestrutura adequada. A construção de um porto em Vitória, como o da Imetame, poderia ajudar a solucionar esses problemas logísticos e reduzir os custos de produção do café.

No Espírito Santo, o Porto Imetame Aracruz, apesar de ainda estar em construção, tem tudo para competir diretamente com outros portos e facilitar a movimentação agrícola do Espírito Santo. Isso porque o novo projeto deve permitir a circulação de navios cada vez maiores.

Isso beneficiaria tanto o produtor rural quanto o estado, já que a atividade cafeeira emprega muitas pessoas e é essencial para a economia local. Segundo Nicchio, a construção do porto também poderia ajudar a melhorar a malha rodoviária porque diminuiria a movimentação de carretas nas rodovias capixabas.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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