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Muito utilizada na produção dos chamados vinhos verdes – exclusivos do norte de Portugal, na fronteira com a Espanha -, a uva Alvarinho se adaptou bem ao Vale do Tabocas, em Santa Teresa. A variedade foi cultivada pela vinícola que leva o mesmo nome da localidade. No ano passado, foram colhidas três toneladas de uvas, em torno de 1.700 garrafas destinadas à comercialização. A qualidade do vinho produzido em Santa Teresa não passou despercebida por Marina Giuberti, sommelier brasileira que administra casas de vinhos em Paris, na França. A princípio, um lote de garrafas capixabas foi encomendado para ser exportado no próximo mês.
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Os sócios Vinicius Corbellini, Sandro Salvador e Divanir Zoteller pretendem dobrar a produção de vinhos em relação ao ano passado. Serão produzidas cerca de três mil garrafas neste ano.
Os vinhos da Tabocas podem ser encontrados em pontos de venda de diversos estados do Brasil, como Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná e, em breve, em Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
A vinícola já é reconhecida pela qualidade de seu vinho Cabernet Sauvignon. Em janeiro, a bebida que resultou da safra 2019/2020 ganhou a medalha Gran Gold no concurso Wines of Brasil, realizado no Rio de Janeiro.
Ficou na 16ª posição e entrou para o seleto grupo dos 25 melhores vinhos Cabernet Sauvignon do Brasil, atingindo um padrão internacional.
Segundo um dos sócios, Vinicius Corbellini, essa será uma oportunidade para colocar os vinhos do Espírito Santo no comércio internacional.
“Estamos organizando como será a logística e, logo mais, teremos vinho capixaba nas ruas parisienses. Até o final do mês de maio os negócios estarão concretizados e os produtos enviados para exportação”, disse.
O município de Santa Teresa, na região serrana do Espírito Santo, é o maior produtor de vinhos do estado. Atualmente, dos cerca de 250 mil litros de vinhos, espumantes e sucos de uva produzidos no estado, mais da metade vem de Santa Teresa.
Em 2018, havia somente uma vinícola do Espírito Santo registrada no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Ao todo, são 15 vinícolas e mais três agroindústrias em construção, podendo chegar, em 2023, a 20 estabelecimentos com registros.
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