Prevista para maio em Cachoeiro de Itapemirim, ExpoSul deve movimentar R$ 100 milhões
Nesta semana, a Suzano divulgou o balanço referente ao primeiro trimestre de 2023. A maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de eucalipto registrou uma geração de caixa operacional de R$ 4,7 bilhões, aumento de 21% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Já o resultado operacional (Ebitda ajustado) avançou 20%, totalizando R$ 6,2 bilhões. Com plantas industriais em Aracruz e Cachoeiro de Itapemirim, a presença da Suzano está cada vez mais consolidada no Espírito Santo. São mais de sete mil empregos diretos, 20 mil postos de trabalho indiretos e renda para 347 mil pessoas da região – números que impactam positivamente a economia capixaba.
Em meio ao maior ciclo de investimentos de sua história, o resultado trimestral contribuiu para a estabilidade do nível de endividamento da companhia.
Entre janeiro e março, a Suzano investiu R$ 3,7 bilhões, incluindo R$ 1,7 bilhão destinados ao projeto de construção de uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS).
No acumulado entre 2019 e 2022, a companhia já havia investido R$ 32,7 bilhões em manutenção e modernização de ativos, aquisições de terras e florestas, logística e a nova unidade no Mato Grosso do Sul, entre outros desembolsos.
“A Suzano aproveitou a forte geração de caixa decorrente do preço da celulose mais elevado em 2022 para avançar em sua agenda estratégica e estar ainda mais preparada para enfrentar um ciclo de correção de preços, como a que temos visto neste início de ano”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
“Nossa disciplina financeira e competitividade estrutural nos permitem dar andamento aos investimentos previstos, que serão os maiores de nossa história”, complementa o executivo.
Vale lembrar que em 2022 a companhia registrou o melhor ano da sua história, com caixa de R$ 22,6 bilhões. A receita líquida cresceu 22%, chegando a R$ 49,8 bilhões, e o resultado operacional (Ebitda ajustado) avançou 20%, para R$ 28,2 bilhões.
De janeiro a dezembro, foram comercializados 10,6 milhões de toneladas de celulose e 1,3 milhão de toneladas de papéis.
Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros.
A comercialização de celulose totalizou 2,5 milhões de toneladas no primeiro trimestre, alta de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Já as vendas de papéis encolheram 10% e atingiram 280 mil toneladas, em linha com a estratégia comercial planejada.
Como resultado, a receita líquida atingiu R$ 11,3 bilhões, alta de 16% sobre o intervalo de janeiro a março de 2022. Na última linha do balanço, a empresa registrou resultado líquido positivo de R$ 5,2 bilhões.
O custo caixa sem paradas também apresentou alta no trimestre, refletindo o desafiador ambiente de preços de insumos químicos e de combustíveis registrado ao longo do ano passado. Dessa forma, o indicador teve elevação de 8% sobre o primeiro trimestre de 2022 e atingiu R$ 937 por tonelada.
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