Maio 2023
15
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Startup pretende abrir filial no Espírito Santo

No desafio cafeeiro a intenção é alcançar soluções para os produtores de café do Espírito Santo, sendo que esta é a principal atividade agrícola do estado. Para isso, os principais resultados a serem alcançados são: aumentar a fidelização dos produtores de café, aumentar a quantidade de café comercializado e armazenado, garantir a compra e armazenagem de café dos produtores para as próximas safras e antecipar as necessidades dos produtores.

A startup auxilia no processo de aquisição de selos de procedência e qualidade dos grãos de café, inclusive os internacionais. O Selo de Sustentabilidade, por exemplo, é uma forma de apresentar a rastreabilidade do café, que o produto vem de fazendas sustentáveis e que trabalham para a preservação do meio ambiente.

Criada há três anos pelos sócios Mauro Junior, Luciano Oliveira e Leonardo Diniz, a startup tem atuação nas principais regiões produtoras de café do Brasil e tem na base de clientes certificados mais de 310 produtores, fazendas e cooperativas.

O diferencial é que a CertifiCafé faz parte do Sustainable Coffee Challenge, um esforço colaborativo de empresas, governos e instituições de pesquisa para promover a ampla sustentabilidade da cafeicultura brasileira.

Com sede em Minas Gerais, está em estudo a abertura de uma filial no Espírito Santo para atender de forma mais ampla a cadeia do agronegócio e produtores capixabas. Além disso, pretende expandir a abertura do processo de certificação para outras culturas, além do café.

O cofundador Luciano Oliveira estima que as certificações internacionais garantem entre 60 a 80 reais a mais por saca de café ao produtor.

“Na verdade, estamos contentes pelo fato da nossa tecnologia conseguir levar sustentabilidade para o pequeno produtor e impactar de forma positiva as lavouras. Ao mesmo tempo que atendemos grandes fazendas, também queremos atender os pequenos e médios”, explicou Oliveira.

ES em busca de inovação no campo

O diretor da aceleradora de inovação Azys, Denis Ferrari, explica que o processo de inovação aberta envolve 14 desafios para encontrar soluções em temas que vão desde insumos agropecuários a fortalecimento de relacionamento com o cooperado.

“O tema café foi o quinto desafio lançado com a estratégia de promover uma melhor relação com os produtores. Os desafios abordam uma unidade de negócio da cooperativa e para cada um deles são analisadas seis startups do Brasil inteiro. A Azys faz a filtragem inicial e busca encontrar a solução mais específica suficiente para cada área. Desta vez, vieram soluções múltiplas para o produtor de café e a Certificafé foi selecionada”, explicou.

Uma aceleradora de inovação, na prática, apoia empresas a se posicionarem como inovadoras. Denis acredita que as certificações ESG não são diferenciais para as empresas e produtores porque já se transformaram em pré-requisitos e estratégias para o aumento de valor agregado dos produtos.

“Agora, vamos para a etapa de testar a solução com um conjunto de produtores e avaliar se de fato atende os cooperados. Ao final do atestado de competência técnica e se os resultados forem positivos para ambas as partes, pode ser firmado um contrato de prestação de serviço ou parceria estratégica”, disse.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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