Jun 2023
8
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Bloqueios causam prejuízos de milhões de reais

A solicitação para intervenção judicial foi feita pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), após uma semana de manifestações relacionadas à aprovação do marco temporal para a demarcação de terras indígenas na Câmara dos Deputados, em 31 de maio. Atualmente, o projeto de lei segue para o Senado.

Protestos em todo o país surgiram devido ao tema ter sido discutido no Supremo Tribunal Federal (STF), com um caso em Santa Catarina que pode ter implicações nas decisões sobre a demarcação de territórios.

Os manifestantes não cumpriram a ordem judicial que proibia bloqueios nas rodovias, bem como a paralisação de caminhões, carretas, ônibus e outros veículos pertencentes a indústrias do estado.

Com isso, uma longa fila de carros se formou na rodovia ES-010, em Aracruz, prejudicando a livre circulação da população e causando danos econômicos e sociais ao setor produtivo.

Diante deste cenário, o Fórum de Entidades e Federações do Espírito Santo (FEF), que representa as federações das Indústrias, Comércio, Agricultura, Transportes e o Espírito Santo em Ação, manifestou seu repúdio às interdições nas rodovias estaduais, bem como no trecho ferroviário em Aracruz que faz parte da Estrada de Ferro Vitória a Minas.

“Os impactos são variados e imediatos, e comprometem, inclusive, a credibilidade e a imagem do nosso estado. Por exemplo, empresas da área de logística florestal que atuam na cadeia de celulose têm um prejuízo de mais de R$ 500 mil por dia, considerando o que deixa de ser transportado em madeira. Na ponta, o resultado é uma redução da produção de celulose, gerando perdas diárias de R$ 22 milhões”, informou em nota.

Um dos pontos destacados é que os protestos ocorreram às vésperas do feriado nacional de Corpus Christi, um momento em que o tráfego nas rodovias aumenta consideravelmente.

“É urgente e determinante que as autoridades competentes atuem para garantir a livre circulação e o cumprimento da decisão judicial. O fórum reforça o seu compromisso com o bom ambiente de negócios e espera uma solução rápida para evitar ainda mais prejuízos para as empresas e a sociedade capixaba”, concluiu a nota.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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