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O Sicoob Espírito Santo, instituição financeira cooperativa com atuação em todo o Espírito Santo e partes do Rio de Janeiro e Bahia, projeta disponibilizar R$ 2,2 bilhões em crédito rural durante a safra de 2023/24. Esse valor é quase o dobro dos R$ 1 bilhão destinados aos produtores na safra do ano passado, que beneficiou mais de oito mil associados. Desta vez, a cooperativa prevê beneficiar mais de 10 mil produtores rurais.
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Na safra 2023/24, os produtores rurais de médio e grande porte terão acesso a mais recursos de crédito rural para investir em suas produções. O Ministério da Agricultura (Mapa) anunciou que o Plano Safra destinará R$ 364 bilhões para a agricultura e pecuária em diversas modalidades empresariais.
Esse valor é um recorde e representa um aumento de cerca de 27% em relação ao financiamento anterior, que foi de R$ 287,1 bilhões. Além disso, foi divulgado um montante de R$ 71 bilhões em diversas modalidades do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), totalizando R$ 435 bilhões.
Já o Sicoob Espírito Santo destinará R$ 2,2 bilhões para o financiamento do agronegócio aos produtores rurais associados durante a safra de 2023/2024.
O plano safra é um programa do governo federal que engloba várias políticas públicas e tem como objetivo incentivar o agronegócio brasileiro, contribuindo para o crescimento sustentável da produção agropecuária.
Por meio do fornecimento de recursos para custeio, investimento, comercialização e industrialização, o plano oferece condições especiais que variam de acordo com o porte do produtor rural, garantindo que o Brasil se mantenha como um dos principais fornecedores de alimentos do mundo.
Segundo Eduardo Ton, gerente de Crédito e Agronegócio do Sicoob ES, o princípio do Plano Safra é fornecer aos produtores rurais recursos suficientes para subsidiar suas despesas.
“Os pagamentos são adaptados de acordo com o retorno do empreendimento, ou seja, são ajustados com o fluxo de caixa da propriedade rural. Além disso, existem linhas específicas para incentivar a profissionalização dos pequenos e médios produtores”, explicou Ton.
Seguindo as regras do programa, serão disponibilizados créditos para custeio, investimentos, comercialização ou industrialização da atividade agrícola. Os recursos destinados ao custeio vão cobrir as despesas do ciclo de produção, desde a compra de insumos até a fase de colheita. Já os investimentos serão direcionados para bens ou serviços duráveis, cujos benefícios se estenderão por muitos anos.
“Especificamente, os recursos de créditos de comercialização garantem ao produtor rural e as cooperativas a comercialização da produção nas épocas mais adequadas, enquanto os créditos de industrialização visam agregar valor e promover a industrialização da produção rural”, destacou Eduardo Ton.
Para ter acesso ao crédito rural, o produtor rural precisa ser associado ao Sicoob ES, possuir a posse da propriedade (por meio de escritura ou de parceria, comodato, assentamento, etc), bem como estar em dia com as obrigações tributárias e ter a situação ambiental regularizada.
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