Jul 2023
25
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Recursos são destinados para produtores e cooperativas do ES

Os recursos serão destinados às atividades agropecuárias no estado, abrangendo uma ampla gama de setores, com especial atenção à pecuária leiteira e à cafeicultura. Além disso, a fruticultura, pesca, irrigação, agricultura regenerativa e os plantios florestais também serão contemplados.

Comparando os anos safra de 2018/19 e 2022/23, o Espírito Santo triplicou as aplicações de recursos de R$ 2 bilhões para R$ 5,2 bilhões, um aumento de 157,4%.

No último ano safra, o Brasil aplicou um total de R$ 346,2 bilhões em crédito rural, e o Espírito Santo contribuiu com 1,5% desse montante, o equivalente a cerca de R$ 5,2 bilhões. Nesse contexto, o crédito foi direcionado da seguinte forma: 24,5% para investimento, 47,5% para custeio, 26,5% para comercialização e 1,5% para industrialização.

O plano também conta com uma parceria estratégica entre três instituições financeiras e o Incaper, são elas: Banco do Nordeste, Sicoob ES e Sicredi ES.

Bento Venturim, presidente do Sicoob ES, ressalta a importância desse compromisso ao afirmar: “Nós estamos há quase 35 anos participando do desenvolvimento do estado, nós passamos a ser o maior repassador de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e BNDES Rural. Estamos retomando com força aquilo que nós acreditamos. Em 2022, saímos de R$ 1,5 bilhão em aplicação de crédito rural e esse ano vamos passar para R$ 2,2 bilhões para os nossos produtores”, disse Venturim.

O secretário de Agricultura do ES, Enio Bergoli, destaca que o objetivo do plano é otimizar o crédito, reconhecendo-o como uma das melhores políticas de desenvolvimento.

“Com base em um fórum de crédito rural, o estado vai priorizar arranjos produtivos específicos que necessitam de maior apoio, como a pecuária leiteira e a pesca, buscando a recuperação e modernização desses segmentos. Com taxas atrativas, o crédito rural abrange desde médios e grandes produtores até agricultores familiares. Com a taxa de juros variando de 0,5% a 6% ao ano, o governo subsidia a diferença de custo, garantindo que as taxas sejam acessíveis para o setor agrícola. O objetivo é melhor alocar os recursos e direcionar o crédito para onde ele é mais necessário”, explicou Bergoli.

O plano representa um salto expressivo no cenário agrícola do estado, e a expectativa é que o número de contratos de crédito rural cresça de pouco mais de 31 mil para mais de 40 mil neste ano safra, atendendo a uma parcela das 108 mil propriedades rurais do Espírito Santo.

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