Ago 2023
19
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Inaugurada em abril, sala de prova recebeu investimento de R$ 330 mil

Com sede nos Estados Unidos, a SCA opera como uma organização sem fins lucrativos que reúne diversos membros da cadeia do café, desde cafeicultores até baristas e torrefadores.

Trata-se de uma das instituições que balizam a teoria e o conhecimento relacionado ao café especial em escala global, bem como regulamenta as estruturas físicas e certifica os profissionais que atuam como educadores nessas áreas. O Protocolo SCA, por sua vez, é amplamente adotado no Brasil no que diz respeito à classificação sensorial de cafés especiais.

A sala de provas da Cooabriel recebeu um investimento de R$ 330 mil, localizado na área do armazém da sede da Cooabriel, em São Gabriel da Palha. Desde a construção de sua estrutura física até os equipamentos, a sala foi preparada para atender aos rigorosos padrões internacionais.

O processo de certificação foi conduzido sob orientação de Helga Andrade, uma barista certificada pela SCA, degustadora certificada pelo CQI, e educadora e promotora de cafés especiais. Helga enfatiza que a sala de provas da cooperativa é a pioneira no Brasil a se dedicar exclusivamente ao café conilon.

Helga destaca ainda que a certificação valida o espaço como um laboratório apto a promover cursos voltados para cafés especiais, além de poder receber instrutores certificados internacionalmente.

“A qualidade da estrutura não fica atrás das melhores do mundo e está à altura das instalações em outros países”, avalia Helga.

Segundo Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel, a estrutura da sala de provas não foi pensada apenas para oferecer cursos de capacitação, mas também para contribuir com a indústria cafeeira. A meta é avançar continuamente na qualidade dos cafés produzidos, atendendo às crescentes exigências do mercado.

“A sala de provas se apresenta como uma ferramenta que pode contribuir com a busca pela melhoria da qualidade, sobretudo para atender às necessidades do mercado, que tem se tornado cada vez mais exigente. É uma ferramenta que está à disposição da cafeicultura capixaba”, ressalta.

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