Nov 2023
22
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Pesquisa foi desenvolvida por pesquisadores capixabas da UVV

O estudo foi realizado durante 90 dias, onde os pacientes consumiram no mínimo 2 xícaras de 200 mL (400 mL) de café conilon por dia. A avaliação cognitiva, os exames bioquímicos e a análise de marcadores de estresse oxidativo foram realizados nos pacientes antes de começar o estudo (T0) e após 90 dias (T90).

Ao final do tratamento foi observada melhora significativa na cognição dos pacientes entre o início do estudo e após os 90 dias. Além disso, houve redução do estresse oxidativo dos pacientes, indicando os efeitos benéficos do café.

O consumo do café não alterou significativamente nenhum parâmetro sanguíneo, o que confirma a segurança do tratamento com café durante os 90 dias.

A pesquisadora do estudo, Julia Carolina Lopes, ressalta que os resultados superaram as expectativas.

“Nós alcançamos resultados animadores, os familiares mencionaram quanto os pacientes melhoraram na questão de recordar o nome dos filhos, a expressão facial e coordenação motora. Superamos todas as nossas expectativas e esperamos  estudar cada vez mais esse café, bem como ver novas pesquisas sobre essa doença porque a gente vê um crescimento dela no país, principalmente na geração que está chegando”, explicou Lopes.

A descoberta foi publicada em uma das mais conceituadas revistas científicas do mundo sobre a doença de Alzheimer: Journal of Alzheimer’s disease, da Holanda. Além disso, foi apresentada na 37ª Conferência Internacional EFFoST 2023, um congresso internacional realizado na Espanha.

O orientador da pesquisa, o professor Rodrigo Scherer ressalta a importância do estudo. “Esse cafezinho do dia a dia tem uma importância muito grande. Ao tomar o café as pessoas estão consumindo substâncias que melhoram e previnem doenças. Além disso, reforça a relevância desse setor no Espírito Santo que pode ser alavancado com essa pesquisa”, disse Scherer.

O café Conilon “Conquista” foi cultivado, beneficiado e cedido pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) para realização da pesquisa. E a pesquisa foi realizada a partir do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Vila Velha (UVV).

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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