Representantes do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) campus de Venda Nova do Imigrante apresentaram os projetos de pesquisas desenvolvidos no estado para a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciano Santos, na semana passada. Durante o encontro, foram destacados projetos de pesquisas, com foco especial no “Coffee Design” e no “Cidade da Inovação”. A intenção dos capixabas foi estabelecer parcerias que impulsionam os projetos de pesquisa, ensino e extensão da instituição.
Para o projeto Coffee Design o principal enfoque recai na ampliação do atendimento aos produtores e nos impactos socioeconômicos gerados para a cafeicultura capixaba.
O projeto atende anualmente 10 mil produtores rurais e envolve mais de 90 profissionais, inclusive alunos, professores e pesquisadores de diversas instituições como o Ifes, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
A estrutura física conta com 16 salas para prestação de serviços e realização de análises e processamento de amostras de café, além de laboratórios de cromatografia, análise físico-química e sensorial e uma sala de torrefação.
O professor do Ifes, Lucas Louzada, participou do encontro com a ministra e explicou que este projeto contribui para aumentar a renda dos produtores em pelo menos 50%.
“O Coffee Design está alinhado ao desenvolvimento da cafeicultura no Espírito Santo e no Brasil. Ao longo de uma década de atuação, nosso foco principal é a pesquisa. As tecnologias que implementamos, como o desenvolvimento de processos de fermentação, metodologias para controle e manejo pós-colheita, ferramentas de rastreabilidade com marcadores químicos e sensoriais, abordam uma diversidade de aspectos, incluindo microbiologia, processos bioquímicos e mudanças climáticas, possibilitando efetivamente o aumento de renda para os produtores”, explicou Louzada.
Em seguida, foi apresentado o projeto “Cidade da Inovação”, localizado em uma área de 30 mil metros quadrados cedida ao Ifes em 2021. A sede está em uma área do antes denominado Galpões do IBC, no bairro Jardim da Penha, em Vitória.
O local foi idealizado para incentivar a criação de novos negócios e o empreendedorismo e futuramente abrigar laboratórios de pesquisa, formação, implementação de empresas, atividades culturais, entre outras atividades.
“A Cidade da Inovação se propõe a ser muito mais do que um espaço físico, mas uma plataforma que conecta ideias à ação. Queremos desenvolver projetos inovadores que integram governo, indústria, academia e sociedade, reduzindo a distância entre esses atores e criando um ambiente propício a inovação”, explicou o professor Lucas Louzada.
Em abril deste ano, o projeto recebeu investimento de R$ 5 milhões por meio do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia (Funcitec). O investimento foi direcionado ao desenvolvimento do parque tecnológico.
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