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A produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deverá atingir 295,6 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 7,6% no resultado obtido no ciclo anterior, ou seja, 24,2 milhões de toneladas a menos a serem colhidas. As informações estão no 6º Levantamento divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda é reflexo, principalmente, da redução em torno de 7,1% na produtividade média esperada, que sai de 4.072 quilos por hectare para 3.784 kg/ha. Já a produção de grãos no Espírito Santo também apresentou queda de 15%, saindo de 60,2 mil toneladas na safra 2022/23 para a estimativa de 51,2 mil toneladas na safra de 2023/24.
O Levantamento da Safra de Grãos da Conab registrou que a produção na região Sudeste como um todo tem estimativa de queda de produção de grãos, saltando de 30,2 milhões de toneladas para 26,4 milhões de toneladas – um recuo de 12,4% em relação à safra anterior.
No Espírito Santo, a produtividade caiu de 2.477 quilos por hectare para 2.207 quilos por hectare. Além disso, a área cultivada no estado foi reduzida em 4,5%, saindo de 24,3 mil hectares na safra passada para 23,2 mil hectares na atual.
Apesar dos números de queda, o milho emerge como o grão de destaque no Espírito Santo. O levantamento da safra revela uma queda de 8,6% na área plantada, passando de 15,1 mil hectares para 13,8 mil hectares.
Além disso, foi estimado um recuo de 9,4% na produtividade, saltando de 3.325 quilos por hectare plantado para 3.014 mil quilos por hectares. Como resultado, a produção de milho está projetada para reduzir de 50,2 toneladas para 41,6 toneladas.
No contexto nacional, a estimativa brasileira para a produção de grãos na safra 2023/24 prevê 295,6 milhões de toneladas. O volume representa uma queda de 7,6% no resultado obtido no ciclo anterior, ou seja, 24,2 milhões de toneladas a menos.
A queda é reflexo, principalmente, da redução em torno de 7,1% na produtividade média esperada, que sai de 4.072 quilos por hectare para 3.784 kg/ha. Desde o início da presente safra até meados de dezembro, as condições climáticas foram variáveis e desfavoráveis nas principais regiões produtoras.
Essas instabilidades climáticas provocaram perdas significativas na produtividade das culturas, sobretudo na da soja, principal produto cultivado no período. A área cultivada também deve ser diminuída, mas em um percentual menor em torno de 0,5%, projetada em 78,1 milhões de hectares.
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