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A economia criativa está em ascensão no Espírito Santo, ultrapassando a média nacional, com cerca de 240 mil capixabas envolvidos em atividades criativas. O estado se destacou ao alcançar o terceiro lugar entre as unidades da federação em participação de pessoas nessas atividades econômicas criativas. Com percentual de 11,7% no quarto trimestre de 2023, o resultado capixaba ficou acima do desempenho nacional (11,2%), sendo superado apenas por São Paulo (13,3%) e Rio de Janeiro (13,9%). Os dados foram divulgados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
Comparando com o quarto trimestre de 2022, o Espírito Santo saltou da 10ª colocação para a terceira. Já na base de comparação com o trimestre imediatamente anterior, o avanço foi de oito colocações. Além disso, em termos absolutos, mais de 240 mil pessoas estão envolvidas nessas atividades criativas, mostrando um aumento de 14,8% em relação ao trimestre anterior (209.652). Já em comparação com o quarto trimestre de 2022, a variação foi de mais 20%.
É interessante notar que a região Sudeste concentra uma parcela significativa da economia criativa, liderada pelos estados de Rio de Janeiro e São Paulo. No entanto, o Espírito Santo conseguiu se destacar, com uma participação de 11,7% no 4º trimestre de 2023, ficando acima da participação do Brasil (11,2%) e abaixo do Sudeste (12,6%).
Dentre as atividades que mais empregam na economia criativa do Espírito Santo, o setor de Alojamento e Alimentação se destaca, com 111.759 pessoas ocupadas, seguido de Informação e Comunicação, com 82.424 trabalhadores.
É digno de nota o perfil dos trabalhadores nesse setor: 51,7% são do setor privado, 38,7% trabalham por conta própria e 7,5% são empregadores, com este último grupo apresentando um crescimento de 2% em relação ao trimestre anterior.
Quanto aos rendimentos, no último trimestre de 2023, o rendimento médio dos trabalhadores da economia criativa do Espírito Santo foi de R$ 2.927,97, posicionando o estado em 9ª posição do ranking nacional de rendimentos.
Apesar desse avanço, o rendimento médio ficou abaixo da média brasileira (R$ 3.154,32), sendo que apenas seis UFs ultrapassaram a média nacional neste trimestre, que são: Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
A Economia Criativa é considerada um vetor de desenvolvimento em nível mundial, com grande potencial de geração de emprego e renda. O setor reúne atividades econômicas consideradas criativas ligadas aos segmentos de cultura, design, arquitetura, artesanato, comunicação, gastronomia, eventos e tecnologia da informação.
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