#Encontro Agro Business: Syngenta quer recuperar 1 milhão de hectares de solos degradados
Durante o mês de março deste ano, o Espírito Santo exportou 877.350 sacas de café. Essas exportações foram comercializadas a um preço médio de US$ 180,48 por saca e geraram uma receita de US$ 158,3 milhões, equivalente a R$ 805,7 milhões. Os 2.742 contêineres que saíram do estado transportaram 37.475 sacas de café arábica, 781.315 de conilon e 58.560 de café solúvel. O volume de café conilon exportado neste período representa o melhor desempenho já registrado para o mês de março, marcando um aumento de 877% em comparação com março de 2023, quando apenas 79.950 sacas de conilon foram exportadas. Os dados foram apresentados por Fabrício Tristão, presidente do Centro de Comércio de Café de Vitória, durante a 6ª edição do Encontro Agro Business, realizado ontem (11) em Linhares.
No mês de março deste ano, o Espírito Santo exportou um total de 877.350 sacas de café, um aumento de 412% em relação ao mesmo período de 2023. Destas sacas, 37.475 sacas eram de café arábica, 781.315 de conilon e 58.560 de café solúvel.
Em contraste, no mesmo mês do ano anterior, foram enviadas ao exterior apenas 171.060 sacas, incluindo 66.828 sacas de arábica, 79.950 de conilon e 24.282 de café solúvel.
Ao considerar o acumulado dos três primeiros meses do ano (janeiro, fevereiro e março), o total exportado atingiu 1,9 milhão de sacas de café. Com um preço médio de US$ 174,68 por saca, essas exportações geraram uma receita de US$ 344,7 milhões. Desse montante, 1,7 milhão de sacas eram de conilon, 140 mil sacas de arábica e 129 mil de solúvel.
Em março, os principais destinos para os envios de cafés de origem capixaba foram a Bélgica, que recebeu 290.431 sacas (33,10%). Em seguida, o Reino Unido recebeu 109.185 sacas (12,44%) e os Estados Unidos ficaram em terceiro lugar, com 76.235 sacas (8,68%).
Durante o Encontro Agro Business, Fabrício Tristão, presidente do Centro de Comércio de Café de Vitória, destacou que este foi o melhor mês de março da série histórica para o conilon capixaba, registrando um aumento de mais de 800% nos embarques em comparação com o mesmo mês do ano anterior.
“Desde novembro, os embarques por Vitória vem batendo sucessivos recordes. Diversos fatores contribuíram para os aumentos das exportações de café conilon pelo Espírito Santo. As altas podem ser atribuídas ao fato de que o café conilon do Brasil está sendo muito demandado devido aos problemas climáticos enfrentados pelos nossos concorrentes do Vietnã e Indonésia, além de questões logísticas decorrentes de conflitos geopolíticos.Isso acabou gerando uma forte demanda que foi prontamente atendida pelos exportadores capixabas”, explicou Tristão.
Em abril, o preço do café conilon do Espírito Santo superou R$ 1.000 a saca de 60 kg pela primeira vez na história. Essa ascensão é impulsionada principalmente pela crescente demanda internacional pela variedade brasileira. Compradores externos têm direcionado sua atenção para o Brasil devido aos desafios enfrentados na produção e escoamento da safra do Vietnã e da Indonésia, primeiro e terceiro maiores produtores globais de robusta.
O presidente do CCCV enfatizou que o Brasil está preparado para atender a esses novos mercados consumidores. “Essas mudanças no cenário global também impactaram os preços da variedade rapidamente, com a saca ultrapassando de mil reais. Mas o Brasil está pronto para atender os mercados e honrar os contratos, participando cada vez mais do mercado de café mundial”, ressaltou.
O 6° Encontro Agro Business, realizado em Linhares, norte do Espírito Santo, contou com a participação de cerca de 300 empresários e lideranças do agronegócio nacional e capixaba. Os números do setor e os temas relacionados à sustentabilidade, tecnologias e inovações no campo estão entre os assuntos que foram debatidos entre os palestrantes. O evento foi organizado pelo Folha Business, uma iniciativa da Apex Partners com a Rede Vitória de Comunicação.
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