Cafés com IGs crescem no Brasil e produtores criam Instituto para impulsionar comércio nacional e internacional
A colheita de café conilon da safra de 2024 já começou no Espírito Santo, o maior produtor dessa variedade no país. Com uma expectativa de produção superior a 11 milhões de sacas, os produtores enfrentam dificuldades em contratar mão de obra regular para a colheita. A mecanização surge como uma solução eficiente e flexível para esse desafio, destacando-se entre os cafezais e trazendo esperança aos produtores que buscam alternativas para uma safra mais produtiva. Originalmente projetada para a colheita de café arábica, a Jacto K3000 foi adaptada para colher conilon, oferecendo uma solução compacta e rentável para os produtores.
Atendendo às necessidades dos produtores, o Grupo Pianna, por meio de sua empresa PME Máquinas, introduziu a Jacto K3000 no mercado capixaba.
“O Grupo Pianna está sempre atento às demandas dos produtores, desde o plantio até a colheita. Percebemos a grande dificuldade dos produtores em relação à disponibilidade de mão de obra para a colheita. A tecnologia e inovação na mecanização atendem a essa demanda crescente e estão alinhadas com nossa missão de ajudar os produtores a produzirem mais com menos”, destacou Leonardo Pianna, diretor da PME Máquinas e Grupo Pianna.
Durante a época de colheita, é essencial aproveitar as oportunidades. A mecanização tem sido uma solução viável para os produtores enfrentarem a falta de mão de obra. Segundo Márcio Fregonassi, gerente da PME Máquinas, a colhedora fez toda a diferença na colheita do café conilon.
“Ela fez diferença principalmente por necessitar de pouca mão de obra, que hoje é um gargalo em toda a agricultura, além de proporcionar alta produtividade. A máquina vem com tecnologia que ajuda a preservar os pés de café para a próxima safra. Com alta tecnologia embarcada, ela oferece manobrabilidade superior, menor raio de giro na categoria, leveza e impacto reduzido no solo”, afirmou Fregonassi.
Neste mês, durante um Dia de Campo em Pinheiros, no norte do Espírito Santo, os produtores puderam conferir mais detalhes sobre os maquinários agrícolas. A roda dianteira da colhedora permite um ângulo de esterçamento de até 85 graus, proporcionando manobras ágeis, principalmente em plantações de áreas limitadas.
Outra característica destacada é o baixo índice de perda de colheita. Além de colher o café da safra atual, a máquina assegura que a planta estará em boas condições para as próximas safras, atendendo a uma preocupação dos produtores.
O produtor Rafael Ruela destaca que o maior benefício da mecanização é a capacidade de colher o café no ponto de maturação correto e reduzir as perdas no campo. “O maior ganho que temos é poder colher na hora certa, na maturação exata do café, para diminuir as perdas. Com a máquina, conseguimos isso. Hoje, a máquina não é mais o futuro, ela é o presente”.
Devido à tecnologia precisa de direção, a navegação por plantações com corredores estreitos torna-se uma tarefa simplificada. Para garantir uma operação ainda mais eficiente, a colhedora está equipada com quatro câmeras. As equipes da PME Máquinas apontam que o maquinário possibilita uma redução de 90% na necessidade de mão de obra. Uma lavoura que precisaria de 50 trabalhadores, por exemplo, necessitaria apenas de três com o uso da colhedora.
Fundado em Linhares, no Espírito Santo, o Grupo Pianna tem presença em mais quatro estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Piauí. No final do ano passado, inaugurou uma nova concessionária em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Esta unidade se junta a outras duas já estabelecidas na região conhecida como Matopiba, que abrange áreas do cerrado brasileiro nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, notável pela produção de grãos, algodão e pecuária.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória