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Beto Abreu, ex-presidente da Rumo, é o novo presidente da empresa de papel e celulose Suzano. O executivo assume o cargo com a missão de dar andamento ao plano estratégico da companhia, que neste ano comemora seu centenário e conclui a construção da maior linha única de produção de celulose do mundo, localizada em Ribas do Rio Pardo (MS). Abreu sucede Walter Schalka na posição. Schalka, que esteve no comando da Suzano por 11 anos, passa a integrar o conselho de administração da produtora de celulose e papel, além de diversos comitês.
Com mais de 30 anos de experiência e passagens por empresas como Rumo, Shell e Raízen, Beto Abreu é reconhecido por sua habilidade em conciliar resultados com práticas de gestão focadas nas pessoas e no fortalecimento de parcerias. Ele também possui experiência na condução de transações de fusão e aquisição.
A chegada de Beto Abreu à Suzano foi anunciada em fevereiro deste ano. Em 2 de abril, ele iniciou um processo de transição com Walter Schalka, que deixa a presidência da companhia após 11 anos e passa a integrar o Conselho de Administração e diversos comitês da empresa.
“Estou honrado e entusiasmado em assumir a presidência da Suzano, uma companhia que sempre admirei pelo impacto positivo que gera na sociedade e por seu posicionamento estratégico em sustentabilidade, conduzido com maestria pelo Walter”, afirma Abreu.
“Reafirmo o nosso compromisso de atuar como agente transformador, liderando a expansão em novos mercados para a biomassa e consolidando nossa posição como referência em soluções sustentáveis. Continuaremos a inovar e fortalecer nossas parcerias estratégicas para construir um futuro melhor e mais sustentável para a sociedade”, completa o executivo.
Antes de ingressar na Suzano, Abreu foi presidente da Rumo, a maior operadora de logística ferroviária independente do Brasil, por cinco anos. Ele assume o cargo em um momento importante da história da Suzano, que está prestes a concluir o Projeto Cerrado, com investimento estimado em R$ 22,2 bilhões.
A fábrica, anunciada em 2021, simboliza o maior ciclo de investimentos da história da companhia, liderado por Schalka nos últimos anos.
“Desejo muito sucesso ao Beto e estou certo de que ele irá liderar com êxito a Suzano nesta próxima fase de crescimento. Sua experiência e visão estratégica serão fundamentais para a condução da companhia em uma jornada que resultará em contribuições sociais, ambientais e econômicas ainda mais positivas”, afirma Schalka, que, entre outras importantes realizações, esteve à frente do processo de fusão entre as empresas Suzano Papel e Celulose e Fibria.
Só no Espírito Santo, a Suzano está investindo R$ 1,17 bilhão em uma nova onda de modernização da Unidade de Aracruz. Segundo a empresa, serão destinados R$ 650 milhões na construção de uma fábrica de papel Tissue e mais R$ 520 milhões na substituição de uma caldeira de biomassa em um dos maiores complexos fabris de produção de celulose da companhia.
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