Fazenda capixaba utiliza fases da Lua e signos do zodíaco na produção de cafés especiais
Com a perspectiva de aumento na safra de café 2024/25, as informações sobre o cenário mundial são oportunas para os produtores. O Brasil é o maior produtor de café arábica e o segundo de robusta, atrás apenas do Vietnã. Para aumentar a produtividade, os produtores estão investindo em tecnologias de nutrição de plantas. A busca por fertilizantes mais eficientes e econômicos é uma realidade na agricultura brasileira. Além dos fertilizantes tradicionais como nitrato de cálcio e sulfato de magnésio, novas ferramentas estão sendo exploradas. Uma pesquisa capixaba avaliou a eficiência da tecnologia de nanoparticulados no fornecimento de cálcio e magnésio no cultivo de café conilon. O estudo utilizou o LithoCal, um fertilizante mineral à base de cálcio e magnésio em nanopartículas, desenvolvido pela empresa capixaba Litho Plant.
A cafeicultura é uma importante atividade agrícola no Brasil, responsável pela geração de empregos e contribuindo diretamente para o agronegócio e a economia do país. Dentre as práticas que contribuem para o sucesso da produção cafeeira, a nutrição mineral é fundamental.
Nutrientes como cálcio e magnésio são indispensáveis para as plantas expressarem seu potencial produtivo. A pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), campus Montanha, avaliou a eficiência da tecnologia de nanoparticulado no fornecimento de cálcio e magnésio no café conilon.
O trabalho foi realizado em uma área comercial de café conilon com 25.000 plantas, totalizando 7,5 hectares, localizada no município de São Mateus. O experimento foi conduzido durante 12 meses. Antes da aplicação do produto nanoparticulado, foram realizadas análises químicas de solo e de plantas da área, para identificar o comportamento da fertilidade e o estado nutricional. A tecnologia do nanoparticulado foi aplicada no solo, via sistema de fertirrigação.
A pesquisa envolveu professores, doutores, profissionais e estudantes de agronomia. Os resultados indicam que as doses de 10 a 15 litros de LithoCal por hectare por ano, parcelados de 2 a 3 vezes, suprem as demandas de cálcio e magnésio no solo e na planta. Além disso, a pesquisa descreve que o produto, quando aplicado no bulbo de irrigação, supre a necessidade de correção da acidez do solo.
“Isso significa que o produto tem a capacidade de se dissolver liberando cálcio e magnésio na solução do solo na sua forma solúvel, prontamente disponível e facilmente absorvida pelas plantas. O LithoCal não é um corretivo de acidez do solo, mas seu uso promove a elevação do pH no bulbo de irrigação tanto na superfície quanto na subsuperfície”, destacou Wesley Nunes, gerente Comercial da Litho Plant.
O LithoCal é uma alternativa para disponibilizar cálcio e magnésio para o sistema radicular das plantas de maneira rápida e eficiente, além de diminuir a atividade do alumínio e, consequentemente, melhorar o crescimento das raízes e aumentar a atividade microbiana do solo.
A Litho Plant é uma empresa referência no desenvolvimento de biofertilizantes no Brasil e atualmente é a única empresa com 4 registros no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para produção de biofertilizantes de substâncias húmicas, extrato de algas, aminoácidos e biofertilizante composto.
Uma novidade é que, associada à formulação do LithoCal, já está adicionado 5% do biofertilizante de extrato de algas.
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