Ago 2024
22
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Informações buscam facilitar o entendimento das novas regras ao comércio de café

O regulamento proíbe a importação de produtos de áreas desmatadas, buscando reduzir o impacto do desmatamento global e assegurar que apenas produtos sustentáveis, como café, soja, cacau, óleo de palma, carne bovina, borracha e madeira, entrem na UE. A nova página oferece informações essenciais e transparência para as entidades europeias responsáveis pela regulamentação.

A plataforma inclui um guia para os envolvidos na cadeia do café, dado que a UE é o principal comprador dos grãos brasileiros. No primeiro semestre deste ano, a União Europeia representou 47,3% das compras de café brasileiro. O Cecafé ressalta a importância de esclarecer a nova legislação, especialmente com o EUDR se tornando mais rigoroso a partir do próximo ano.

O regulamento exige, por exemplo, a informação das geolocalizações das propriedades produtoras e que as empresas europeias realizem a devida diligência para evitar produtos de áreas desmatadas desde 31 de dezembro de 2020.

A medida tem gerado muitos debates nos quais o Brasil está à frente com as participações do Cecafé em reuniões internacionais. O diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, ressalta que embora existam muitos desafios como o novo regulamento europeu, o Brasil vem empenhando esforços por meio do comércio exportador para atender à demanda do bloco europeu.

“O Brasil vem empenhando esforços, por meio do comércio exportador, para atender a ele e à demanda do bloco europeu, garantindo o abastecimento de nossos importadores”, destacou.

Silvia Pizzol, diretora de Sustentabilidade do Cecafé, vê a nova regulamentação como uma oportunidade para destacar a produção cafeeira brasileira na sustentabilidade global. “Essa iniciativa de comunicação também visa demonstrar aos importadores europeus a plataforma adotada pelo comércio exportador e os procedimentos realizados no Brasil para atender ao EUDR”, comenta.

Para apoiar a devida diligência socioambiental das empresas exportadoras, o site do Cecafé destaca sua parceria com a Serasa Experian. Essa colaboração permite aos exportadores brasileiros verificar e monitorar informações socioambientais das propriedades rurais, identificando aquelas que atendem aos requisitos do regulamento europeu e extraindo dados de geolocalização.

Embora o EUDR se aplique principalmente aos operadores econômicos europeus, como importadores e comerciantes, suas novas exigências impactam toda a cadeia produtiva, incluindo produtores e exportadores. O regulamento exige que a informação sobre a geolocalização das propriedades produtoras acompanhe o café durante toda a sua comercialização.

Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, explica: “Essa é uma informação que deverá acompanhar o café ao longo de toda a sua cadeia de comercialização. Por isso nosso site apresenta a parceria Cecafé-Serasa Experian, a qual conta, atualmente, com mais de 50 empresas e cooperativas exportadoras, responsáveis por quase a totalidade dos embarques de café à UE, que aplicam tecnologia para avaliar e gerar evidências sobre a conformidade dos grãos a serem exportados ao bloco europeu sob as regras do EUDR”, detalha, em comunicado, Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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