Exportações de mamão crescem 43% no Espírito Santo e movimentam US$ 15,7 milhões
O Espírito Santo conta agora com uma nova ferramenta no combate ao desmatamento ilegal. O Governo do Espírito Santo, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), inaugurou nesta semana a Central de Monitoramento de Florestas (CMF). Essa central terá a função de monitorar e fiscalizar toda a vegetação nativa do estado, além de gerenciar alertas de desmatamento ilegal. Com o uso de tecnologia avançada, a central permite o acompanhamento em tempo ágil de qualquer mudança na vegetação, facilitando a identificação de áreas desmatadas e de infratores, o que agiliza o processo de fiscalização.
A nova Central de Monitoramento de Florestas é resultado de investimentos do governo estadual e de recursos do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Ela está equipada com tecnologia moderna que facilita o acompanhamento de mudanças na vegetação do Espírito Santo, permitindo uma rápida identificação dos pontos de desmatamento.
Além disso, será utilizada para monitorar passivos ambientais do Programa de Regularização Ambiental (PRA), áreas embargadas em processo de reflorestamento e dados relacionados à defesa agropecuária.
Leonardo Monteiro, diretor geral do Idaf, detsacou a importância da central para o combate ao desmatamento ilegal no estado.
“Atualmente, não tem nenhum outro estado brasileiro que conta com uma central como a nossa, quando falamos de qualidade e precisão dos dados. Essa nova ferramenta será um divisor de águas que veio para somar ao trabalho já realizado de forma habilidosa e séria pelos nossos fiscais”, afirma.
A central integra um conjunto de ações do Programa Estadual de Monitoramento e Combate ao Desmatamento ilegal, lançado em junho deste ano. O programa é constituído por quatro eixos principais:
aplicação de multas diárias para infratores que desrespeitarem embargos; restrição de concessão de crédito financeiro para proprietários com áreas desmatadas irregularmente ou embargadas. Além da implementação de ações para a criação do “selo verde”, que certifica que o produtor está em conformidade com as obrigações ambientais, oferecendo vantagens como prioridade em crédito bancário e serviços do estado, além de incentivar a exportação para países que exigem comprovação de produção sustentável.
A central de monitoramento de florestas opera em uma sala equipada com cinco workstations de última geração, capazes de processar imagens com alta capacidade, e um vídeowall composto por seis monitores de 55 polegadas, que proporcionam uma visualização detalhada de imagens e dados para avaliação.
O monitoramento das florestas é realizado com base em imagens de satélite atualizadas mensalmente. Com o uso do índice espectral NDVI (Índice de vegetação por diferença normalizada), é possível mapear e identificar áreas desmatadas em todo o estado.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória