Set 2024
29
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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Espírito Madeira pretende valorizar cadeia produtiva madeireira

O evento contará com a presença de empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva da madeira, além de expositores. Com foco em integrar as diversas frentes de negócios do setor, a Espírito Madeira será uma oportunidade para troca de experiências, atualização tecnológica e formação de novas parcerias.

Além das oportunidades comerciais e discussões estratégicas, a programação da Espírito Madeira 2024 inclui atrações interativas. Um dos destaques será a “Olimpíada da Madeira”, que contará com disputas de machado e serrote. A novidade deste ano é uma prova de habilidade para operadores de máquinas florestais.

Outra atração será o Dia de Campo em Pindobas, onde os visitantes poderão participar de uma experiência prática na floresta, no contraturno da feira. O evento também vai apresentar inovações sustentáveis na construção, incluindo florestas nativas plantadas, construções modulares que combinam madeira com aço, vidro ou pedras ornamentais, e design avançado.

O impacto da Feira Espírito Madeira vai além do setor madeireiro, impulsionando o turismo e a economia local. A idealizadora do evento, Paula Maciel, destaca a expansão da edição deste ano, que atrairá um número maior de visitantes do Sul e Sudeste do país.

“Conseguimos nacionalizar o evento, ampliando nosso alcance nessas regiões, o que atrai mais visitantes de outros estados para conhecerem nossa região de montanha. Além disso, o turismo de negócios impulsiona muito o turismo no Espírito Santo”, afirma Paula.

Segundo ela, a escolha do “Polentão” como local do evento foi estratégica. “Tivemos uma boa resposta com as palestras realizadas. O evento começa às 13h, facilitando o deslocamento dos visitantes de outras regiões e possibilitando que aproveitem um bom café da manhã e almoço na região. Isso movimenta a economia local, com hotéis lotados”.

Paula também destaca a ampliação da variedade de expositores este ano, com maior foco em maquinários e equipamentos. “Queremos que empresários locais e de outros estados tenham a oportunidade de conhecer as inovações do setor”.

Ela reforça a importância de conectar melhor a cadeia produtiva da madeira. “Essa reconexão entre diferentes segmentos da cadeia é fundamental. Por exemplo, temos florestas plantadas de espécies exóticas no estado que poderiam ser mais utilizadas pelos arquitetos, mas falta conhecimento sobre elas”.

Entre os expositores confirmados estão grandes nomes como Suzano, Placas do Brasil e Heringer, além de instituições como o Senai, Sistema Faes/Senar/Sindicatos, Sebrae/ES, Aderes, a Prefeitura de Venda Nova do Imigrante, e a Câmara Setorial da Indústria Moveleira da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes/Sesi/Senai), entre outros.

Pablo Silva Lira, destaca a relevância econômica do setor florestal e madeireiro para o Espírito Santo. “O Espírito Santo já é um dos maiores produtores nacionais. Temos grandes indústrias que trabalham tanto no setor florestal quanto madeireiro, e o produtor local vem ampliando seus negócios, inovando em um segmento com grande potencial de expansão”, afirma.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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