Exportação de mamão cresce 40% de janeiro a setembro, somando US$ 20,7 milhões
Supermercados, farmácias e postos de combustíveis. Esses são exemplos de negócios complementares desenvolvidos por cooperativas agroindustriais de alimentos do Paraná. O diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, citou o estado do sul do Brasil como referência em diversificação e modelo que pode ser seguido por cooperativas do Espírito Santo. Carlos André, mais conhecido como Carlão, é um dos palestrantes do Encontro Agro Business, que acontece no próximo dia 31 de outubro, em Pedra Azul, onde apresentará estratégias para que as cooperativas expandam suas atividades além do café.
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“Precisamos ter mais dinamismo”, destacou Carlos André quando fez referência às cooperativas capixabas, que ainda segundo o diretor-executivo, se seguissem o modelo paranaense poderiam faturar até três vezes mais.
De acordo com o anuário do cooperativismo capixaba, o setor cresceu em 28,9% entre 2022 e 2023, chegando à marca de R$ 14,8 bilhões. Só as cooperativas do agronegócio faturaram R$ 5,8 bilhões em 2023, sendo o ramo mais lucrativo do período.
Entre os gargalos que também fream um crescimento ainda maior do cooperativismo capixaba é: “A questão da infraestrutura do estado do Espírito Santo se faz urgente, já passou da hora”. O diretor-executivo do Sistema OCB/ES resume que o maior problema se resume à logística, ou seja: rodovias, ferrovias e portos.
Carlos André é um dos convidados do Encontro Agro Business, que acontece no dia 31 de outubro (quinta-feira), às 8h, no Cerimonial Itamaraty em Pedra Azul. O evento reunirá empreendedores, produtores e empresários do setor para debater o desenvolvimento do agronegócio capixaba.
Durante o encontro, líderes do setor discutirão as oportunidades e desafios das IGs no Espírito Santo, com a presença confirmada de Guilhermino Netto, presidente da IG Montanhas do Espírito Santo; Luiz Carlos Bastianello, presidente da maior cooperativa de café conilon do Brasil, a Cooabriel; e Cecília Nakao, diretora-presidente da Associação de Produtores de Cafés Especiais.
Eles abordarão como as IGs podem agregar valor aos produtos e proteger as regiões produtoras, além de discutir a importância das IGs como ferramentas coletivas de valorização dos cafés capixabas.
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