Nov 2024
16
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Empresas oferecem alternativas sustentáveis de olho no mercado internacional

Esse programa é um protocolo de certificação em boas práticas agrícolas, com metodologias adicionais que levam o produtor e toda a cadeia envolvida a um padrão de sustentabilidade alinhado às exigências do mercado internacional. Além de ser um diferencial para o produto final, a certificação oferece segurança ao consumidor, garantindo a idoneidade do alimento e práticas sustentáveis em produção, beneficiamento e comercialização.

José Roberto explica que o programa valoriza não apenas a tecnologia na produção agrícola, mas também a diferenciação do produto.

“O programa também foca na entrega de alimentos de qualidade para o mercado internacional, com responsabilidade social e ambiental em todo o processo de produção”, ressaltou. A demanda por essa certificação foi impulsionada principalmente pela União Europeia, um dos maiores compradores do Brasil.

O protocolo “Harpia” já está pronto para ser aplicado, e a expectativa é que, em 2025, agricultores capixabas estejam certificados. Um exemplo é o cafeicultor Almir Gaburro, que produz 7 mil sacas de café conilon por ano na Fazenda Nova Esperança, em Linhares, com 110 hectares ao redor da Lagoa Juparanã, no norte do Espírito Santo. A lavoura é mantida de forma sustentável, sem o uso de agrotóxicos.

“Desde 2021 sem nenhum produto químico”, salientou Almir, que além de usar adubos chamados de organominerais também aposta no tratamento biológico da lavoura de café. A fazenda é cenário de uma grande transformação, que propriedades têm passado para se adequar às novas exigências internacionais. A expectativa é grande para receber o certificado. Só para se ter ideia, os suíços estão de olho no conilon do cafeicultor linharense.

Com mais de 20 anos de experiência, a Linhagro, também localizada em Linhares, oferece soluções para um plantio 100% sustentável, com bioestimulantes de qualidade para o desenvolvimento do solo e das plantas.

“Nós começamos a trazer os chamados biofertilizantes, substâncias naturalmente presentes no solo saudável, mas que se perderam com o tempo”, explica Altemir Polese, sócio da empresa. Ele acrescenta que esses produtos têm um papel fundamental no manejo sustentável, agregando qualidade ao alimento produzido e aumentando o valor de mercado, o que gera mais lucro.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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