Com agronegócio em alta, expectativa é de crescimento do PIB capixaba em 2024
Com uma história que começou há mais de 20 anos em Santa Leopoldina, na região serrana do Espírito Santo, os chips artesanais de aipim e banana da terra têm atravessado fronteiras. O ofício, passado de pai para filho, deu origem a duas empresas: Bem+Aipim e Nininho Chips, que não apenas agradam consumidores da Grande Vitória e cidades vizinhas, mas também conquistam espaço em prateleiras do Rio de Janeiro.
O segredo do sucesso, segundo Vando Veronesi, dono da agroindústria, está no corte fino dos chips e no tempero especial, mantido desde a época em que seu pai produzia artesanalmente apenas dez pacotes por dia. Hoje, com a modernização e a chegada de novos maquinários, a produção saltou para mil pacotes a cada 24 horas, totalizando três toneladas mensais.
Apesar do crescimento, Vando destaca os desafios: “Mão de obra está cada vez mais difícil”, explica, reforçando a importância de automatizar o processo para atender a demanda crescente. Além de atender o Espírito Santo e municípios do Rio de Janeiro, a empresa já traça planos de expansão para São Paulo e Rio Grande do Sul.
De olho no agroturismo
A visão de crescimento não se limita à produção. Vando planeja investir no agroturismo e já desenvolve, com a ajuda de parceiros, um projeto para atrair visitantes à agroindústria. A ideia é criar uma estrutura que una a história da produção com uma experiência para o público, ampliando ainda mais a visibilidade do negócio.
Matéria-prima local
Com a demanda em alta, a empresa deixou de produzir toda a matéria-prima e passou a adquirir cinco toneladas de banana da terra e aipim por mês de agricultores locais. Essa parceria fortalece a cadeia produtiva da região, unindo tradição, qualidade e desenvolvimento econômico.
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