Com investimento milionário, produção de cervejaria é triplicada

Segundo Edval Miranda, diretor-executivo do Grupo Coroa, entrar no mercado cervejeiro era um desejo antigo, e disse que até existia um projeto em Domingos Martins, na região onde funciona a fábrica de refrigerantes. “Já tínhamos a logística e o comercial. Faltava apenas a produção de cerveja”, explicou.

Esse cenário mudou completamente com a compra da Cervejaria Teresense, que agora conta com uma área fabril ampliada de 3 mil para 11 mil metros quadrados, acompanhando o crescimento da demanda e as ambições do grupo no setor.

O plano não é apenas crescer, mas também inovar. A produção foi triplicada, e as novidades incluem práticas sustentáveis, como a instalação de uma máquina para garrafas retornáveis, reforçando o compromisso com práticas favoráveis ao meio ambiente.

Além disso, a nova gestão levou para o portfólio novos rótulos com a chegada da Santa IPA e da Revoada, que prometem celebrar a cultura local e também reforçar um posicionamento moderno.

“Quando a Coroa comprou a Teresense, a intenção era modernizar a marca e acompanhar a evolução acelerada do mercado cervejeiro. Os novos rótulos refletem essa proposta, com referências aos pontos turísticos e atrações locais”, salientou Welton Gadelha, mestre cervejeiro que veio de Gramado, no Rio Grande do Sul, para liderar a produção em Santa Teresa.

Mas o movimento de expansão do Grupo Coroa não se limita a Santa Teresa. O sócio do Grupo Coroa, Roberto Simon Kautsky, foi categórico ao dizer que a fábrica de refrigerantes, em Domingos Martins, também recebeu um aporte e foi ampliada em 60%.