Dez 2024
17
Stefany Sampaio
AGRO BUSINESS

porStefany Sampaio

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porStefany Sampaio

Cafés capixabas alcançam excelência em qualidade e sustentabilidade

Na categoria Arábica – Qualidade, o pódio foi ocupado por Marcos Antônio Costa, da Fazenda Córrego Pinheiros, em Brejetuba, que conquistou o primeiro lugar com a nota 92,79. Em segundo lugar ficou Vagner Uliana, com a nota 90,08, e em terceiro, Assildo Dias da Silveira, com a nota 89,75.

Já na categoria Conilon – Qualidade, o primeiro lugar ficou com Ormindo Francisco Nandorf, da Fazenda Chité Pedreiras, em Santa Teresa, com a nota 92,88. José Braz Ortelan, com a nota 91,08, ficou em segundo lugar, e Robson Bastianello, com a nota 90,75, em terceiro.

Os vencedores foram premiados com valores que variaram de R$ 10 mil a R$ 30 mil, além do reconhecimento por produzirem cafés de altíssima qualidade. A premiação é um incentivo para que os produtores continuem investindo em técnicas de cultivo que valorizam o sabor e a qualidade dos grãos.

Na categoria Arábica – Sustentabilidade, o produtor Luciano Dutra Pimenta, de Afonso Cláudio, conquistou o primeiro lugar com a nota 86,73. Em seguida, ficaram Joselino Meneguete, de Brejetuba, com a nota 86,32, e Welinton Ferreira Braga, também de Afonso Cláudio, com a nota 83,90.

Já na categoria Conilon – Sustentabilidade, o pódio foi dominado por Jarlete da Penha Sôtelle, de Santa Teresa, que obteve a maior pontuação, 94,36. Em segundo lugar ficou Robson Bastianello, de Nova Venécia, com a nota 92,43, seguido por Pedro Tonole, de Venda Nova do Imigrante, com 89,10 pontos.

Os vencedores foram premiados com valores que variaram de R$ 2 mil a R$ 5 mil, além do reconhecimento por suas práticas sustentáveis e pela qualidade de seus cafés. A premiação é um incentivo para que os produtores continuem investindo em tecnologias limpas e em práticas agrícolas que respeitam o meio ambiente.

O concurso de café destaca a importância da cafeicultura para a economia do Espírito Santo e demonstra o compromisso dos produtores com a sustentabilidade. Ao valorizar práticas como a recuperação de áreas degradadas, a utilização de água de forma eficiente e a adoção de sistemas agroflorestais, a competição contribui para a construção de uma cafeicultura mais sustentável e competitiva.

Os vencedores, em cada uma das quatro categorias, receberam prêmios em dinheiro e o reconhecimento por sua excelência e dedicação. O evento foi organizado pela Secretaria de Agricultura do Espírito Santo (Seag) e pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Os vencedores contam suas histórias:

O produtor rural Ormindo Francisco Nandor, da Fazenda Chité Pedreiras, localizada em Santa Teresa, conquistou o título de campeão na categoria Conilon – Qualidade. “Expresso aqui a minha alegria e gratidão pois ainda não acredito que isso está acontecendo. Parece um sonho”, afirmou o produtor, visivelmente emocionado.

O produtor rural Marcos Antônio Costa, da Fazenda Córrego Pinheiros, localizada em Brejetuba, conquistou o título de campeão na categoria Arábica – Qualidade. “Acredito que o diferencial do meu trabalho está na identificação e no empenho com o que faço. A sustentabilidade marca a minha produção, e a cada ano buscamos melhorar ainda mais nesse quesito. Nosso objetivo é alcançar a nota máxima de 100 pontos, se Deus quiser”, afirmou o produtor.

Os 20 finalistas, tanto de arábica quanto de conilon, passaram por uma rigorosa avaliação sensorial realizada por juízes certificados durante a Semana Internacional do Café. Além disso, as propriedades foram auditadas pelo Incaper para verificar o cumprimento de práticas sustentáveis.

A premiação contou com o patrocínio da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel (Cooabriel), maior cooperativa de café conilon do Brasil e que há 20 anos incentiva a qualidade do café capixaba.

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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