Brejetuba e Santa Teresa lideram Prêmio de Cafés Especiais do Espírito Santo com notas acima de 90 pontos
O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), a Secretaria de Agricultura do Espírito Santo (Seag) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapes) estão trabalhando em conjunto para o desenvolvimento da tecnologia do cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio capixaba. Professores mestres e doutores se empenham para lançar no ano que vem um levantamento totalmente voltado ao agro.
O último PIB do agronegócio capixaba foi divulgado em 2010, há 14 anos. “Na época, o PIB do agronegócio brasileiro era de 22% e o PIB do agronegócio do Espírito era maior, em torno de 25%”, informou Pablo Lira, diretor-geral do IJSN.
Lira ressalta: “Com este indicador dá para percebermos toda a cadeia do agro dentro da porteira, fora da porteira. A participação do estado, que é predominante do pequeno proprietário rural, que é destaque principalmente na produção de café”.
E com a proximidade da concretização do acordo entre Mercosul e União Europeia vai ser possível ter um detalhamento maior dos produtos capixabas, que podem ampliar a participação na Balança Comercial do estado, ainda segundo o IJSN.
“A Europa já é uma parceira importante. Com o PIB do agronegócio, podemos qualificar melhor essa informação”, ressaltou Pablo. Sem contar o monitoramento de investimento, como é o caso de Linhares, no norte do estado, onde duas fábricas de café solúvel estão sendo construídas, um desembolso de quase R$ 2 bilhões.
Os dados serão coletados e informações serão sistematizadas com a metodologia científica Tudo isso, em todos os processos de produção da agricultura e da pecuária. “Medindo a produção, o volume, a renda nas propriedades rurais, também agregação de valor até as unidades produtivas industriais, onde também vamos medir o beneficiamento dos produtos”, enfatizou o diretor-geral do IJSN.
Com uma metodologia abrangente e moderna, o estudo detalhará a contribuição econômica do agro e seus negócios associados, com detalhes das contribuições econômicas ao longo de toda a cadeia, segundo o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
“Os resultados podem subsidiar informações estratégicas para direcionar investimentos e promover o desenvolvimento sustentável. Estamos comprometidos em fornecer informações que beneficiem não apenas o setor, mas toda a economia do Espírito Santo”.
As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória