Industria têxtil e o descaso ambiental. Até quando!

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“330 milhões de itens de fibras sintéticas entram no Quênia anualmente”

Compartilho uma excelente publicação da colega sueca, Sofia Gripenberg (Especialista e comunicador freelancer em Sustentabilidade), assistam o vídeo no youtube. (Link, ao final do texto)

Este é um fato devastador e um indicador de que o mercado têxtil circular na Europa tem várias falhas graves. Atualmente, os problemas ambientais estão sendo exportados e os resíduos têxteis não são tratados da maneira mais responsável.

Claro que podemos debater se um modelo têxtil circular (baseado na reutilização, refazer e reciclar) deve ser global, mas o desperdício (itens têxteis que não podem ser reutilizados ou refeitos) certamente não deveria.

Para as marcas, isso significa que não basta apenas encontrar um parceiro de segunda mão ou de reciclagem, os números sobre as vendas finais de segunda mão precisam ser transparentes e o fim da vida útil da roupa deve ser seguido.

O mesmo se aplica aos brechós, beneficentes ou não, o excesso de oferta deve ser seguido até o fim de sua vida útil. E o consumidor que vende por meio de um parceiro revendedor precisa saber o que acontece com sua roupa se ela não for vendida para um novo consumidor.

Assim como a produção precisa ser transparente, a roupa também deve ser até o fim de sua vida útil. Soluções técnicas (chips e códigos QR) podem ajudar, mas manter os dados dos consumidores privados será um dilema.

Mas ainda assim, os atuais modelos de “reciclagem” estão falhando e novos regulamentos, modelos e comportamentos precisam ser implementados,

https://www.youtube.com/watch?v=ISM0wyBdggs

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