Comprometida com a economia circular de carbono neutro, a petroquímica Brasken investe R$ 67 milhões em linha de reciclagem com tecnologia alemã
Maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, a petroquímica Braskem, iniciou o mês de dezembro com uma excelente notícia. A empresa informou em fato relevante ontem (01/12) um importante investimento para ampliação de seu portfólio para reciclagem de resinas pós-consumo (PCR). Presidente da Petrobras reafirma que integridade é um valor absolutamente inegociável na petroleira.
Iniciativa é fruto da parceria com a Valoren, empresa desenvolvedora e operadora de tecnologias para a transformação de resíduos, para produção de resina reciclada com alta qualidade
Em parceria com a Valoren, Braskem investirá R$ 67 milhões na construção de uma linha de reciclagem com capacidade para transformar cerca de 250 milhões de embalagens em 14 mil toneladas de resina pós-consumo de alta qualidade por ano. O projeto será instalado em Indaiatuba, interior do estado de São Paulo, e está previsto para iniciar suas operações no quarto trimestre de 202.
De acordo com a diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul, Fabiana Quiroga, a tecnologia vai alavancar a reciclagem no Brasil e, consequentemente, o mercado de polímeros pós-consumo.
Materiais e processo de reciclagem
Em sua maioria os materiais a serem reciclado serão de origem doméstica, considerando materiais rígidos de polietileno (PE) e polipropileno (PP), como embalagens de alimentos, materiais de limpeza, produtos de higiene pessoal e cosméticos. O material, após processado, originará um PCR de alta qualidade.
De acordo com o comunicado, o projeto inédito com maquinário de tecnologia alemã de ponta, busca atender às melhores práticas de sustentabilidade, com tratamentos de água de recirculação, para otimização dos recursos de água e de energia. Além disso, o mesmo reforça o compromisso da Braskem em adotar as melhores práticas no controle de pellets – formato no qual a resina plástica é comercializada.
“Acreditamos muito nessa parceria com a Braskem ao contribuirmos com o desenvolvimento de um projeto inovador, que traz ao Brasil o melhor da tecnologia mundial em reciclagem mecânica, totalmente alinhado com a missão da Valoren de ampliar a economia circular por meio da valorização de resíduos, aplicando tecnologias e modelos de negócio inovadores. O projeto possui cunho não apenas tecnológico e econômico, mas também ambiental e social ao integrar à nova planta uma cadeia de suprimentos de material que promoverá um aumento da reciclagem do resíduo plástico e da profissionalização dos recicladores no Brasil”, comenta Heinz-Peter Elstrodt, presidente do Conselho da Valoren.
Contribuição do plástico para neutralização das emissões de carbono
Braskem anunciou, no mês passado, a ampliação dos seus esforços para se tornar uma empresa carbono neutro até 2050. Para alcançar esta meta, a estratégia da companhia considera iniciativas de redução, compensação e captura de carbono.
Estão nos planos da petroquímica até 2030, diminuir em 15% as emissões de gases de efeito estufa e ampliar seu portfólio I’m greenT, que considera os produtos com foco em economia circular, para incluir, até 2025, 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos com conteúdo reciclado; alcançando 1 milhão de toneladas desses produtos até 2030. Além disso, a empresa vai trabalhar para que nos próximos dez anos haja o descarte adequado de 1,5 milhão de toneladas de resíduos plásticos.
As iniciativas da Braskem para as próximas décadas estão alinhadas à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), seus 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, e com o Acordo de Paris para o controle dos impactos das mudanças climáticas.
Fonte: CPG.(blog repense)