OS CEGOS E O ELEFANTE

Estávamos lá na FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO – FAAP  (SP), a convite do professor e Diretor Victor Mirshawka para participar do Seminário de Qualidade e Manutenção da FAAP que era realizado, praticamente, todos os anos. Um dos palestrantes contou a história acima e logo em seguida não me contive e fiz o desenho da situação narrada.

Trata-se de uma reflexão sobre o mal comportamento dos gestores de algumas organizações. Na prática muitos gerentes por falta de uma visão sistematizada de indicadores, diretrizes e metas claras e bem definidas, dirigem suas organizações como se estivessem num voo cego.Os resultados quase sempre são obtidos por um esforço exagerado e sem coordenação lógica, portanto muito trabalho para pouco resultado.

Na visão criada sobre a historia dos Cegos e o Elefante ocorre que um dos gerentes cegos encosta na perna do paquiderme e acha que é uma árvore, aquela que está em cima pensa que é um montanha, o que segura a tromba acha que é uma cobra, e assim por diante.  Moral da história: Muito achismo e baixa produtividade. O pior de tudo, é que esta situação é muito comum nas empresas públicas e privadas por todo o país. O resultado final pode ser contabilizado na conta do desperdício.  Em tempo: com o professor Victor Mirshawka tivemos a oportunidade de lançar nosso primeiro livro, o TQC – ESTRATÉGIA PARA A QUALIDADE TOTAL pela Nobel Editora – SP, no final dos anos 80.

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