O grande Jack Welch as lições que perduram
Quando esteve no Brasil, no final de 2006, Jack Welch, durante a ExpoManagement deixou sua posição sobre a liderança nas organizações de forma clara e objetiva, ou seja, a grande missão de um líder é escolher sua equipe O homem que liderou a General Electric (GE) por duas décadas e ganhou respeito por ter multiplicado por mais de 30 vezes o valor de mercado da companhia proferiu palestra para uma platéia que quase lotou um auditório com capacidade para 3 500 pessoas.
EQUIPE E LIDERANÇA – Welch dizia que a gestão de um negócio é tão simples quanto a condução de um time de futebol: basta saber selecionar os jogadores. São os funcionários que implementarão o seu plano e te farão atingir o objetivo, afirmou. De nada adianta um bom líder se não houver uma boa equipe.
AVALIAÇÃO E MÉRITO – Também deixou claro que não há nada de arte em conseguir manter uma equipe afinada. Selecionar o joio do trigo quando se lida com pessoal é uma técnica que deve seguir duas regras, segundo Welch, ambas relacionadas ao desempenho de cada empregado. Pela primeira, uma empresa deve sempre recompensar seus melhores funcionários em geral 20% do total -, estimular os outros considerados medianos cerca de 70% -, e dispensar os 10% mais fracos. Sou um grande defensor da diferenciação, diz Welch.
Para o americano, a avaliação dos funcionários é fundamental
AVALIAÇÃO COM FOCO NA ENERGIA E PAIXÃO – A segunda regra do americano elucida os critérios para a avaliação do pessoal; ela está baseada em cinco fatores, que em inglês compõem o que Welch chama de 5 Es e 1 P: energia própria (em inglês, energy), energia passada a outros (energize), capacidade de decisão (edge to say yes or no), capacidade de execução (execute) e paixão pelo trabalho (passion). São essas características que formam uma equipe de bons jogadores, e aqueles que não se encaixarem no perfil não merecem continuar na companhia, segundo Welch: Se você não quiser se livrar dos piores, você é um covarde.
PLANOS E METAS CLARAS – Mas também cabe ao CEO estimular os funcionários, na opinião do americano. Para ele, o presidente tem de explicar à equipe os planos da empresa, para que todos tenham idéias das metas que devem cumprir. Tem também de dizer a cada um dos empregados como eles vêm atuando dentro desses projetos. É preciso conversar com franqueza com os funcionários pelo menos três vezes por ano. E o mais importante: comemorar as conquistas com todos. Nunca diga Parabéns, vamos jantar hoje à noite. A melhor forma de celebrar é um cheque, fala Welch.
Hoje diretor e consultor da Jack Welch, LLC, o americano também dá aulas de administração no Massachussetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, e foi de alunos brasileiros que recebeu orientações sobre o Brasil antes de vir ao país para a aquela palestra de 2006 (novembro). Me disseram que as melhores coisas daqui são as pessoas, os empreendedores e a inflação em baixa. Já as três piores são corrupção, corrupção, corrupção, afirmou. No geral, Welch disse considerar a economia brasileira atraente, dando como exemplo o fato de o Brasil abrigar a mais competitiva unidade de serviços a companhias aéreas dentre todas da GE, atribuindo a informação à direção da subsidiária no país. Os empresários brasileiros também deixaram uma impressão positiva no guru mundial dos negócios: questionado por Alberto Saraiva, fundador do Habibs, como uma empresa pode se tornar líder de mercado em um país com maioria da população nas classes C e D, Welch respondeu, depois de saber que a rede vende 2 milhões de esfihas por dia: Acho que você já está muito bem sem os meus conselhos.
Cultura Sustentável – A Chave da Nova Era
Aqui no Brasil no final do sec. XX, a grande maioria das pessoas consideravam investimentos em meio ambiente em modismo ou estratégias empresariais com o objetivo de conquistar mercados. As sementes da nova era já vem sendo plantadas e muitos ainda não perceberam. O uso do celular, a internet estão massificando as informações. Várias empresas passaram a cada dia, mais e mais a se ocuparem e colocarem em planejamentos estratégicos a palavra Sustentabilidade. E o que era modismo passou em pouco tempo a ser uma questão de sobrevivência empresarial…
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