9o. CONGRESSO INTERNACIONAL BRASIL COMPETITIVO – GESTÃO PÚBLICA E SUSTENTABILIDADE

Neste 30 de Agosto, terça feira, aconteceu em Brasilia o 9o. CIBC. Destaque para a presença do Governador do ES, Renato Casagrande além de várias autoridades, representado vários estados brasileiros e também de prefeitos que foram comtemplados com o prêmio PREFEITO INOVADOR – PPI.  Oportunamente estaremos publicando os pontos mais relevantes da programação. Aguardem

DESTAQUES INTERNACIONAIS

O convidado internacional James S. Fishkin, professor da Universidade de Stanford, abriu a segunda rodada de debates do 9º Congresso Internacional Brasil Competitivo, em Brasília, nesta terça-feira. PHD em Ciências Políticas e Filosofia, James ministrou palestra sobre ‘Democracia Deliberativa como Ferramenta para a Gestão Pública’.

O professor criou um método com processos não-convencionais de pesquisa de opinião pública, com potencial de impacto não apenas em temas relacionados a políticas públicas, mas também para assuntos corporativos: “Sua voz pode ter peso em um debate”. O projeto, considerado um avanço a nível internacional, é finalista de uma competição de ideias organizada pela Universidade de Harvard e pela McKinsey.

Ao descrever a elaboração do método apresentado, James explicou que em Atenas já havia microcosmos de conselhos onde a população já deliberava. Na opinião dele, a energia verde é um ótimo exemplo de política que necessita da participação do público. “É preciso saber as razões que pesam na opinião do público”. O professor lembrou ainda que o método vai de encontro ao gosto de alguns políticos, que não querem nada que eles não possam controlar.

Regulação e competitividade
No Brasil as instituições federais produzem 31 regulamentos por dia útil, o que é muita coisa. Com essa afirmação, Delia Rodrigo, diretora de Política de Investimento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), durante a apresentação de suas experiências internacionais com a palestra ‘Regulação e Competitividade’.

Segundo ela, alguns países investem na mudança da regulação desde 1980 e realmente buscam identificar como se impõe custos e quais os benefícios da intervenção reguladora. “A regulação não é uma questão de quantidade, mas de qualidade. Para melhorar essa qualidade é preciso propor comunicação para stakeholders”, observou.

A especialista ressalta que ao preparar uma regulamentação é preciso pensar em quem será afetado por ela e ter em mente sua efetividade e eficiência. “Eu venho ao Brasil e escuto muito sobre o ‘custo Brasil ‘para as empresas, que dificultam o desenvolvimento. Tenho certeza que existem soluções para isso”. Segundo ela, é importante aos empresários entender e analisar os critérios de qualidade que possuem as regulamentações no Brasil.  fonte: MBC

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