PESQUISA FIESP – PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR BRASILEIRO

Segundo pesquisa a maioria dos brasileiros prefere comprar produtos nacionais, em detrimento dos importados, mesmo que para isso tenham de desembolsar um valor superior.

Dados da pesquisa, publicada no UOL, InfoMoney, mostra resultado interessante sobre preferências do consumidor brasileiro, veja reportagem:

“De acordo com levantamento realizado pela Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo) com 1 mil pessoas, entre os dias 20 e 31 de agosto, 62% preferem adquirir produtos fabricados pela indústria brasileira, mesmo que tenham de pagar mais. Por outro lado, 28% dos entrevistados afirmaram que, se tiverem de pagar um valor mais alto, não comprariam o produto brasileiro.

Preferências
O levantamento ainda revelou que, preferencialmente, 62% dos entrevistados buscam por produtos nacionais. Outros 32% são indiferentes quanto à nacionalidade do produto e apenas 3% buscam por produtos importados.

Em relação à qualidade dos produtos brasileiros, 28% dos entrevistados afirmaram que se satisfazem com os produtos nacionais. O custo satisfaz 12% dos entrevistados. Quando questionados se a qualidade e o custo os satisfazem de forma simultânea, 53% deram resposta afirmativa.

Por outro lado, os produtos de origem chinesa foram considerados de péssima ou de ruim qualidade por 30% dos entrevistados. Os coreanos também não foram bem avaliados, já que 27% dos entrevistados consideram os produtos de lá de péssima ou ruim qualidade.

QUALIDADE BRASILEIRA: No caso dos produtos produzidos aqui no Brasil, estes tiveram sua qualidade avaliada de forma péssima ou ruim por 2% dos entrevistados. Por outro lado, 50% dos entrevistados consideram os produtos brasileiros de ótima qualidade. Outros 32% consideram estes produtos de boa qualidade e 13% consideram regular.

Desta forma, os produtos brasileiros foram os mais bem avaliados pelos consumidores. Nos Estados Unidos e no Japão, por exemplo, os produtos foram considerados de ótima qualidade para 26% e 27%, respectivamente, dos entrevistados.

Comentário do blog: Desde os anos 70, especificamente, o Brasil vem investindo na área da Gestão focando a Qualidade e Produtividade em produtos e serviços. Nos anos 80, várias metodologias foram acrescentadas ao conjunto de técnicas aplicáveis às empresas do setor industrial, tais como QUALIDADE TOTAL, CÍRCULOS DE CONTROLE DA QUALIDADE, – CCQs, CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO, MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL, ANÁLISE E ENGENHARIA DO VALOR, PROJETO 5S, FERRAMENTAS DA QUALIDADE, JUST IN TIME – KANBAN, entre outras ferramentas. Nos anos 90, destaque para a criação do PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE pela Fundação Nacional da Qualidade, maior atuação das associações na área da Qualidade e Produtividade, tipo ABCQ, UBQ, AGQ e mais tarde a criação do MBC – Movimento Brasil Competitivo. Também destacamos o trabalho da FUNDAÇÃO CHRISTIANO OTTONI – UFMG com a presença do Eng. Vicente Falconi Campos que mais tarde fundaria o INDG.

Outro ponto positivo para este momento de crescimento da Qualidade e Produtividade no Brasil ocorreu nos anos 80 e 90 com o Projeto de Especialização em Gestão da Qualidade – PEGQ do Ministério da Ciência e Tecnologia, com recursos do Banco Mundial. Participamos deste projeto durante quase 10 anos como consultoria Ad Hoc no desenvolvimento de projetos em todo o país.

A preferência do consumidor brasileiro hoje pelos produtos nacionais, tem uma história de muita luta, esforço e competência.