MORTALIDADE EMPRESARIAL – onde estamos e onde queremos chegar

FALÊNCIAS – O número de falências requeridas nacionalmente aumentou 28,4% em outubro  2011, em relação ao mês anterior, informou a Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No entanto, na comparação anual e no acumulado do ano, houve quedas: foram 14,1% pedidos a menos ante outubro do ano passado e 8,9% a menos nos dez primeiros meses de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. Em relação às falências decretadas, houve queda de 4,4% em outubro na comparação com setembro, alta de 25% ante outubro de 2010 e elevação de 3,1% no acumulado deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Fonte: Agência Estado e WWW.folhavitoria.com.br

O indicador de falências nos remete ao índice de mortalidade empresarial, que o Sebrae vem divulgando sistematicamente. Normalmente se culpa à crise, mas segundo estudiosos estes números tem muito a ver com falta de planejamento, gestão incompetente, e sistema de controle deficiente, entre outros motivos.

MORTALIDADE EMPRESARIAL – MATÉRIA DIVULGADA EM 2010 – fonte: Época Negócios: As micro e pequenas empresas conseguiram melhorar sua sobrevida. De acordo com a pesquisa realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), divulgada em agosto do ano passado, 58% das empresas de pequeno porte fecham as portas antes de completar cinco anos. Apesar de ser um índice alto, o estudo mostra uma queda elevada quando comparado com 2000. Naquele ano, a taxa de mortalidade das micro e pequenas empresas chegava a 71% nos primeiros cinco anos de existência.
Em relação ao ano de 2009, um novo estudo mostra uma melhora, quando 62% das empresas não estavam mais em atividade após cinco anos de existência. A mortalidade no primeiro ano de vida, porém, manteve-se estável em 27%, quando comparada com o estudo do ano anterior.
Vejam – dado importante: Um dos motivos apontados pela pesquisa para a redução da taxa de mortalidade é a melhora no perfil do gestor. Além de buscar cursos de aperfeiçoamento, os aspirantes a empresários optaram por empreender com um grau de escolaridade mais elevado em comparação com o ano de 2000. Segundo o levantamento, 83% dos que abriram empresa em 2007 possuem o ensino médio completo ou mais, ante 70% em 2000.

MAIS NÚMEROS – Revista Veja – edição 2236/2011. Alguns números complementares ao que poderemos denominar de “dança dos números no mundo corporativo”:

76% dos brasileiros das classes A e B em idade produtiva, gostam de elogios no trabalho, mas preferem aumento de salário – pesquisa JW. 79% dos entrevistados se sentem responsáveis pelo desenvolvimento do Brasil. 82% acreditam que o próprio trabalho contribui para o crescimento do país. 83% afirmam que precisam investir na própria formação para atender o mercado. 89% das pessoas da classe C percebem que precisam estudar mais. 91% dos ricos estão convencidos de que a educação é o melhor caminho para o progresso pessoal.

Juntando os números apresentados fica então a esperança real de que o crescimento pessoal, maior foco na educação e na preparação de líderes empresariais será determinante para a melhoria constante dos índices de falência ou mortalidade das empresas.

E você, já voltou para o banco da escola? O que está esperando?

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