ESPERANÇAS na Gestão Estratégica

Destacamos nesta semana duas publicações que merecem atenção, AS LIÇÕES DOS VENCEDORES, seção de ECONOMIA da revista VEJA (edição 2245) e também a reportagem de capa da revista EXAME (edição 1005), o HOMEM E A MÁQUINA relatando a necessidade do choque de gestão na máquina pública brasileira, onde Jorge Gerdau é o homem escolhido para conduzir tal façanha.

Na reportagem de VEJA o ponto crucial da reportagem é o índice de mortalidade das empresas brasileiras. Para um crescimento de 10.000 empresas por semana, sobrevivem no primeiro ano 73% delas e no quinto ano o número despenca para apenas 42%.

VEJA apresenta 10 principios que podem contribuir para o sucesso do empreendimento, ou seja, 1. Não tenha medo de assumir riscos, 2. Não tente fazer nada sozinho, 3. Inovação, sem gestão, não garante o sucesso, 4. Pesquise a fundo a concorrência, 5. Fique atento às novidades de mercado, 6. Não se prenda a uma única ideia, 7. Planeje para voar mais alto, 8. Trace metas e seja competitivo, 9. Descubra uma necessidade e sabia preenchê-la, 10. Fazer direito vale a pena.

Além dos 10 pontos, a reportagem recomenda que a empresa tenha uma estratégia que pode ser definida antes do início do projeto, ou seja, um PLANO DE NEGÓCIOS. Em alguns casos, tendo a empresa já iniciado suas atividades, o plano pode ainda ser útil, caso não se tenha feito nenhuma ação de planejamento, lembrando, entretanto,  que o plano não faz milagres. Leia a reportagem completa na edição 2245.

No caso de EXAME, Jorge Gerdau, o foco está na busca de Qualidade, produtividade e Resultados na Gestão Pública brasileira. Estamos acompanhando a dedicação de Gerdau desde o início das suas investidas na área da Qualidade no Rio Grande do Sul através da Siderúrgica Gerdau, que hoje, é um grupo empresarial situado no décimo segundo lugar do Ranking nacional. São empresas ligadas à siderurgia espalhadas por 14 países com mais de 45.000 funcionários e um faturamento global de 37 bilhões de reais.

Gerdau está sendo chamado pela presidenta Dilma para capitanear a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade. Composta por 4 ministros e vários empresários de sucesso, sem remuneração, esta Câmara tem o objetivo de melhorar os resultados de produtividade e competitividades no ambiente público brasileiro.

A exemplo do que já havia sido feito no passado através da FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE, este projeto está montando em bases de diagnóstico, parceria com empresários para contratação de consultorias, objetivos e metas e sistema de acompanhamento.

Aqui mesmo, neste nosso espaço já foi publicado uma postagem sobre a visita que fizemos no ano passado ao Governo do Estado de Pernambuco – Eduardo Campos, (o ES também tem um belo exemplo em termos de Gerenciamento de Projetos no ambito do governo, criado na gestão de Paulo Hartung) onde o contexto desta reportagem de EXAME pode ser verificado na prática. Interessados neste relatório, poderão solicitar pelo email: [email protected], o conteúdo completo da visita.

Alguns números citados na revista EXAME nos mostra a necessidade de uma reação imediata. Somos hoje eficientes na arrecadação de impostos, 720 bilhões de dólares (acima da Rússia, Canadá, Espanha…) enquanto isto, estamos lá em baixo no ranking da educação, 53o. lugar. Enquanto temos 2 leitos hospitalares por 1.000 habitantes, a Coréia do Sul tem 12. Enquanto França, Itália, Reino Unido e Espanha tem 100% de estradas pavimentadas em relação à malha viária total, o nosso índice está em apenas 6%. Confira a reportagem completa nesta edição de numero 1005.

Ao longo do tempo temos nos esforçado, aqui no ES, MG e também no Nordeste (RN) em levar ao serviço público esta visão de que é possível mudar todos os indicadores ruins que estamos colecionando ao longo do tempo através de uma GESTÃO ESTRATÉGICA com base no conhecimento da realidade via diagnósticos, educação e treinamento para os líderes dos orgãos públicos, levantamento de projetos que possam agregar valor e qualidade de vida para a população, gestão e acompanhamento dos resultados, meritocracia, e principalmente, deixar para as gerações futuras um legado de competência e um nova cultura de gestão e liderança do setor público.

O grande desafio? Convencer ao gestor público que este é o melhor caminho, pois a grande maioria dos governadores, prefeitos (5.564 municípios) não estão nem um pouco interessados nesta mudança de paradigmas. Quem sabe agora, com apoio de Dilma e ajuda do brilhante Jorge Gerdau poderemos chegar a um bom lugar e ver um novo Brasil no cenário mundial? Vamos acreditar, mais uma vez.

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