Hoje é o dia dos trabalhadores e merece grande reflexão por parte de todos nós. Grandes conquistas foram registradas nas últimas décadas, sempre, devidas à inteligência e sagacidade de trabalhadores que ajudaram e estão ajudando a mudar o mundo para melhor. Novos temas e disciplinas foram aparecendo e impactando postos de trabalho e também a própria sobrevivência do ser humano onde se destacam: tecnologia, sustentabilidade, desenvolvimento social e científico, novos métodos de gestão, entre vários outros de grande importância.
Neste conjunto de variáveis importantes e significativas vem também as questões que nos remetem a QUALIDADE DE VIDA do trabalhador e também da sociedade como um todo. As recentes notícias que nos colocam entre as melhores economias do mundo também nos dão os últimos lugares em termos de educação e qualidade vida, por exemplo. O governo brasileiro lançou recentemente um programa internacional de intercâmbio educacional, o Ciencia sem Fronteiras com investimento previsto de 3,2 bilhões de reais com uma meta de distribuição de 101.000 bolsas de estudos para estudantes brasileiros até 2015. 26.000 destas bolsas serão patrocinadas por empresas como Boeing, Vale e Petrobras – fato extremamene positivo para o nosso país e para os nossos trabalhadores. Onde está o desafio? Hoje o número de estudantes basileiros nos Estados Unidos ainda é bem menor que o contingente de indianos (100.000), Chineses (160.000) e Coreanos (70.000) – nosso número? Apenas 9.000! (fonte: Ciência sem Fronteiras e Institute of International Education). Neste ponto há, portanto, um paradigma a ser vencido, mas já é uma grande esperança de novos dias.
Enfim, nossa luta será sempre em favor da melhoria da oferta de trabalho, mas que ela seja igualmente melhor em termos de renda, que por sua vez vai depender da QUALIFICAÇÃO e preparação do trabalhador para enfrentar os desafios de mercado. Enquanto empresas como Arcelor Mittal, Vale e tantas outras aplicam índices de educação e treinamento para os seus trabalhadores acima de 100 horas por pessoa, por ano, o nosso serviço público não consegue chegar a valores superiores a 10 horas por servidor, por ano.
Vamos em frente – trabalhador com educação e capacitação muda o país!