A produtividade é um objetivo que começa com a Qualidade, Criatividade e Inovação no contexto da organização, qualquer que seja. Se a produtividade pode ser definida como “Fazer mais com menos”, acrescenta-se: “Fazer mais, de forma diferenciada, com mais qualidade e menor custo” – já estamos muito perto da Eficácia.
Outra reflexão importante é a correlação entre a busca da produtividade e o encontro da organização com a lucratividade. Produtividade e lucratividade devem andar de mãos dadas pois são objetivos que se alinham em termos de sobrevivência e crescimento da organização. No caso das empresas o conceito é muito claro, em termos de organizações públicas a lucratividade pode ser substituida por superavit ou outro termos que exemplifique melhor o resultado final da produtividade nesse ambiente tão importante.
E o fator TEMPO, onde se enquadra? Nada deverá ocorrer de forma consistente e positiva se não houver tempo na rotina para que os líderes da organização possam pensar e dar prioridade para a busca da eficiência (fazer as coisas da forma certa), e também da eficácia (fazer certo, de forma criativa e inovadora, as coisas necessárias).
Nossa experiência, nos vários anos de luta na área da gestão estratégica de organizações, tem nos mostrados alguns grandes desafios para o alcance dos bons e ótimos resultados nas organizações, enfim, “tudo é muito interessante e maravilhoso”, mas…
1. Os gestores não tem tempo para pensar – precisam agir logo!!! (Ver o filme “O gerente Desorganizado” – Siamar). Tenho ouvido essa frase centenas de vezes, como desculpa para não fazer o que precisa ser feito, e até mesmo para descartar ideias, projetos e estratégias (infelizmente).
2. A rotina “engole” a busca de diretrizes e visão de futuro, ou seja, os líderes estão totalmente absorvidos pelo desempenho médio (ou seria, medíocre?) e não tem tempo para investir em melhorias contínuas – Projetos Kaizen, inovação, diretrizes estratégicas… Lembrando que uma boa gestão da rotina busca a sobrevivência da empresa, e uma gestão focada nas melhorias e inovação, busca a liderança no mercado. Simples, não?
3. Baixo índice de Educação e treinamento – além de não haver uma consciência clara sobre a diferença entre os dois conceitos: Educação (preparar pessoas para a vida), e treinamento (desenvolver habilidades), o investimento nessas áreas é extremamente pobre, ou como dizia um velho amigo consultor – “as empresas vivem questionando o custo do investimento em educação dos seus funcionários, mas, não conseguem contabilizar o CUSTO DA IGNORÂNCIA”.
4. Desrespeito ao primeiro ponto de Deming, ou seja, a falta de CONSTÂNCIA DE PROPÓSITO aliada à deficiencia em termos de um fraco ou inexistente Planejamento Estratégico. E por fim…
5. A falta do uso do método combinado com METAS E OBJETIVOS CLAROS, de forma a comprometer toda a equipe na busca de resultados.
Para que possamos atingir estes 5 pontos, com eficiência e eficácia, o maior recurso advém da GESTÃO DO TEMPO – Para pensar e agir…