Dentre as mais importantes conclusões auferidas em conceituado Congresso de Inovação ocorrido recentemente no sul do país, podemos destacar a constatação de que para muitos casos, existe a migração do sentimento de posse com relação a produtos de massa.
Hoje o conceito de ter está muito mais relacionado ao acesso do que a posse física. Por exemplo, para as gerações passadas, ouvir uma boa música estava associado a ter uma coleção de LPs ou até CDs – uma verdadeira discoteca em forma de estante. A geração atual está muito mais preocupada em ter acesso a esta música e saber que em determinado destino (loja virtual, HD, ambiente de nuvem, etc) poderá contar com esse arquivo mp3 para ouvi-la novamente.
Ou seja, queremos mais o furo do que ter a furadeira. Isto nos traz conclusões que nos remetem a dezenas de direções e perspectivas tema de novo artigo. O que é mais importante é ter a consciência de que as pequenas empresas precisam se preparar para novos modelos de negócios sensíveis a estes movimentos. Conhecendo estes movimentos de mercado, a pequena empresa que por ser ágil e estar muito próxima ao seu público alvo, pode se antecipar e oferecer diferenciações.
Este exercício pode trazer resultados em médio prazo muito mais lucrativos do que grandes esforços em P&D em campos de batalhas dominados pelas multinacionais.
FONTE: IOMAR CUNHA DOS SANTOS – Consultor em Gestão da Inovação, Gerente de Inovação do Sistema Findes, Auditor e avaliador de prêmios na área da Inovação.