Durante minha vida profissional no Rio Grande do Norte, tive o prazer de conhecer a inteligência e o carisma de Francisca Monteiro da Silva Perez, que ora nos brinda com seu excelente artigo sobre a EDUCAÇÃO, tema que faz parte da vida dela por inteiro. Vamos ao artigo de Francisca (agora nossa colaboradora freqüente, aqui no Gestão e Resultados):
A educação é o futuro do nosso país, é um conceito óbvio e muito discutido. Há décadas ouvimos essa máxima e todos sabem também que este é o principal discurso do governo, das empresas, da sociedade e dos políticos, principalmente em época de campanha; depois fica esquecido ou relegado a segundo plano quando eles se elegem.
É necessário acreditar que a educação não é somente o futuro, mas, também, o presente. É agora que temos que lutar para que isto seja uma realidade e não esperar por esse futuro que nunca se faz presente.
Nossos jovens precisam estudar hoje. E isso só acontece com vontade e ações políticas e sociais de enfrentamento da maioria dos problemas que nos deparamos hoje, como violência, drogas, prostituição, desemprego, pobreza, alienação educacional ou cultural, etc.
No Brasil, a educação aparece relacionada a um conjunto de preocupações de ordem particularmente econômica e configuradas nas necessidades impostas pelas céleres mudanças que a sociedade vem passando, como as novas tecnologias, os compartilhamentos dos saberes, a necessidade cada vez maior por um profissional especializado e flexível dentro das suas competências, bem como o aparecimento de novas profissões que surgem com as recentes demandas do mercado de trabalho, o que faz com que a educação readquira, ou melhor, reassuma sua importância central nas políticas governamentais.
O modelo educacional adotado atualmente para a profissionalização é bem flexível, com a adoção de currículos voltados para atender tanto as necessidades do mercado, como às características das diferentes regiões brasileiras e também com o objetivo de se adaptarem às exigências dos setores produtivos, com isso, podem garantir perspectivas de trabalho para jovens facilitando o acesso ao mercado de trabalho, atender trabalhadores que já estão trabalhando e necessitam de uma melhor qualificação no exercício de suas atividades e, ainda será um instrumento eficaz na reinserção do profissional no mercado de trabalho, principalmente os que estão desempregados, para que possam se requalificar adequadamente, visto que a formação profissional não se esgota na conquista de um certificado ou diploma. A nova política estabelece a educação continuada, e, permanente, como forma de atualizar, especializar e aperfeiçoar jovens em seus saberes e conhecimentos.
Assim, o grande desafio da educação é justamente preparar este profissional que possa atender essas novas exigências, tanto para o mercado de trabalho como para a sociedade em geral e, também, educá-lo para a cidadania. Um cidadão dotado de uma nova postura educacional, livre para fazer suas escolhas, e principalmente, despertado na compreensão da consciência dos seus direitos e deveres, bem como no entendimento do significado verdadeiro da luta pela justiça social.
Francisca Moneiro é Graduada em Administração e Pedagogia, Especialista em Psicopedagogia, tutora de educação a distância, no curso de Matemática da UFERSA. Mossoró RN.
É justamente essa questão do futuro sem presente que me preocupa. Nas escolas públicas de ensino médio é um eterno faz- de conta. Há cada dia professores ficam mais desmotivados. Uma das causas desta desmotivação é trabalhar um ano inteiro, tentando ensinar quando a maioria não tem interesse em aprender e no final do ano letivo ter aprovação massiva. Se você reter o aluno este ano em alguma série, ainda assim, no próximo ano ele estará cursando uma série consecutiva.
Desta forma teremos um pais sem futuro, haja vista que o presente é desastroso.