OS DESAFIOS DE 2014 COMEÇAM DENTRO DE CASA – A espiral do método PDCA

Ashampoo_Snap_2013.12.31_10h50m41s_005_Um dos pontos fundamentais do SGE – Sistema de Gestão Empresarial, é reconhecer que grande parte dos desafios da sobrevivência ou crescimento da empresa estão dentro de casa. Se, na realidade atual, quem dita os preços de produtos e serviços é o MERCADO, o que restou para nós? O que nos cabe é descobrir como melhorar nossa eficácia na gestão interna de empresas e organizações.

O quadro do MÉTODO PDCA é claro e simples em sua proposição, mas culturalmente difícil na sua execução, pois de uma forma geral nossas empresas teimam na ação corretiva e nesse caso o modelo fica restrito ao “apagar o fogo”, lamentar o “leite derramado”, “correr atrás do prejuízo” e nesses casos não há muito o que fazer. Infelizmente.

Como dizia Deming – “a questão vital é acertar da primeira vez” – isso que dizer que a ênfase estava na preparação, no planejamento e no real diagnóstico da situação.  Se você sabe aonde quer chegar e determina o “como chegar” o índice de acerto será muito alto, pois você está determinando a linha da eficácia e não apenas da eficiência.

Devemos lembrar que tudo que for determinado no P (Plan) deverá vir da sintonia com o mercado/clientes, tanto no sentido de buscar suas necessidades ou no sentido de “antecipação tecnológica – inovação”, de coisas (produtos ou serviços) que o mercado não tenha ainda detectado.

Outro ponto de competitividade interna é o processo do D (Do), Execução. Nesse quadrante temos duas importantes recomendações, ou seja,  a) Treinamento e educação como base para todo o processo gerencial de delegação e melhoria da qualidade (em tudo), e b) Exercitar o “controle in process”, usando o conceito do Controle Estatístico do Processo.

Chegamos ao C (Control). Nossa experiência com os japoneses, em especial, com nosso grande guru Fumio Mashiyama da KSC JP, nos proporcionou a obsessão pelo controle inteligente, ou seja, pela gestão de indicadores fundamentais dos processos que possam garantir a dirigibilidade da organização. (Ver também os conceitos do Balanced Scorecard – BSC). A filosofia do Total Quality Control – TQC nos mostra de forma clara e objetiva a importância do controle como ferramenta de gestão de variabilidades e não como truculência de chefes de piso de fábrica. Precisamos entender essa diferença entre o auto controle e o “manda que pode, obedece quem tem juízo”.

Completando o ciclo, ou melhor será a definição de ESPIRAL do Método PDCA, pois na verdade a cada rodada do método os horizontes vão se ampliar e a capacidade de gestão e inovação irão crescer significativamente.

A (Action) – Agir no sentido da melhoria contínua – KAIZEN – INOVAÇÃO em produtos, processos, sistemas… enfim, fazer melhor do que antes, criar diferenciação e voltar ao giro da espiral do PDCA de forma contínua, positiva e competitiva.

Quanto melhor é a ação gerencial e participação efetiva dos empregados, melhor será o resultado em termos de lucratividade.

Você vai perder essa oportunidade em 2014???

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