Falar em inovação é uma constante nos dias atuais, embora o termo já seja bem antigo. Junto está a criatividade como base para o atingimento da inovação. Alguns poucos anos atrás em entrevista na TVE, o consultor Waldez Ludwig dizia que é preciso entender criatividade e inovação dentro do seguinte conceito: “tem muitos países extremamente criativos, porém pobres. Alguns países asiáticos (Japão, por exemplo) são pouco criativos, porém inovadores e ricos”. Interessante não é?
No caso brasileiro é dito que somos muito criativos, entretanto nossa taxa de inovação é baixa. Se somos os mais criativos no mundo nossa posição no Ranking de Inovação (Valor Econômico) é citada na reportagem de 2013: “O Brasil caiu no Índice Global de Inovação e ficou em 64ª lugar entre 142 países, perdendo seis posições em relação a 2012 e 17, em relação a 2011. O indicador foi divulgado em 01.07.2013, em Genebra pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), pela Universidade de Cornell (EUA) e pelo Insead, escola de administração francesa.
A classificação leva em conta 84 indicadores para avaliar elementos da economia nacional que favorecem atividades de inovação, como instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, aperfeiçoamento das empresas, além de provas manifestas em conhecimento e tecnologia e resultados criativos.”
Esse conjunto de atividades é o que chamamos de esforço para fazer com que a inovação aconteça. Ainda podemos acrescentar uma série de incentivos na forma de investimentos, prêmios e vários editais que estimulam empresas de todo porte e áreas de atuação na busca da inovação como fator de diferenciação, melhoria da produtividade, e lucratividade.
No estado do ES ressalta-se o grande trabalho que vem sendo desenvolvido pelo INOVAFINDES, projeto formatado pelo Sistema Findes e seus parceiros na busca da integração dos esforços necessários para a promoção da inovação na indústria do ES com apoio da CNI e parceiros. Recentemente, dentro do projeto do ES em Ação, aconteceu a inserção do tema inovação (Revisão de eixos estratégicos, com a proposição e inclusão de novos eixos, que abordem a Ciência, Tecnologia e Inovação, e a Saúde;) na base dos objetivos do ES 2030 cuja mobilização fica sob coordenação da DVF Consultoria.
De volta ao INOVAFINDES destacamos o CONPTEC que é liderado pela Diretoria de Inovação da Findes e que também tem essa missão de agrupar e obter sinergia dos parceiros nas áreas de tecnologia e inovação tendo como principal foco a melhoria dos resultados no ES.
Vale destacar o esforço das Universidades e Faculdades no estabelecimento de projetos e condições especiais para o “fazer acontecer” na Inovação. Nesse ambiente onde fervilha ideias, projetos, tecnologia, pesquisa e realizações está a Fundação Espírito Santense de Tecnologia – FEST, que é uma fundação de apoio à UFES, e que traz em seu objetivo a difusão e assimilação de inovações tecnológicas entre outros.
O esforço em si é imenso e se completa com os estímulos do Governo Federal, Governo do ES, Prefeituras, Empresas privadas e várias outras organizações parceiras desse grande desafio.
Concluindo, estaremos divulgando em posts futuros a realização do MEC INOVA – Prêmio de Inovação, dentro de uma das maiores feiras do Setor Metalmecânico, Energia e Automação, a MEC SHOW que acontecerá no próximo mês de Julho 2014 no Pavilhão de Carapina. Aguardem!