Inovação se tornou palavra da moda. Especialistas, empresas, academia, órgãos financiadores, bancos de desenvolvimento, enfim… todos querem a tal inovação, da mesma forma que também deve focar na lucratividade e ou superavit nas contas.
De um lado o discurso da busca de alternativas e diferenciação e de outro a rigidez do sistema gerencial. Transformar a rotina da organização em um ambiente criativo depende de uma estrutura de líderes e não dos chefes que temos por aí – grande parte caem de paraquedas e não podemos fazer nada a não ser aceitá-los e viver um teatro empresarial daqueles que fazem de conta que gerenciam e outros que fazem de conta que são produtivos e diferenciados.
O ambiente criativo vai além da zona de conforto estimulado por líderes empreendedores e insatisfeitos com os resultados da rotina. Essa insatisfação, ou como dizia Einstein, “essa sacrossanta curiosidade” é que move a organização para resultados que vão além dos limites ou dessa dita zona de conforto que é a rotina que segue buscando “perder de pouco” ou do tipo “deixemos do jeito que está para ver como fica”.
O desafio da transformação do ambiente da rotina estabilizada para o ambiente da criatividade e inovação é tudo que queremos da nova gestão organizacional, participativa, dinâmica e sinérgica em ideias e resultados de alto valor agregado. O resto é papo furado.
Para encerrar o post de hoje uma reflexão de Pablo Neruda para os nossos amigos, com especial dedicação para Maria Anelise, gestora de planejamento – Natal – RN.