Nem tanto! Grande parte dos empresários ainda questiona o princípio básico da busca da produtividade como efeito desejado, ou seja, ainda estão pensando e agindo como se educação e treinamento representassem CUSTO para a empresa ao invés de entendê-los como INVESTIMENTO. O mesmo ocorre com a QUALIDADE onde muitos acham que é assunto chato, já saiu de moda (sic!) e que não podem gastar tempo com ela e nem mesmo com outra chatice chamada PLANEJAMENTO.
Bem, aí vem a tal de CRISE. É isso mesmo – a velha e famosa crise que nos atormenta desde os tempos bíblicos quando o todo poderoso enviou o profeta Moisés para exigir o cumprimento dos 10 mandamentos – o povo estremeceu! A crise tem o seu lado positivo e nos remete a velho citação “a necessidade faz o sapo pular” e encontrar alternativas para sobreviver, é claro!
A questão fundamental é que PRODUTIVIDADE não cai do céu, e é preciso muita inteligência e trabalho para obtê-la e também para transformá-la em LUCRATIVIDADE e em seguida a consolidação da COMPETITIVIDADE.
Veja agora o quadro seguinte:
AGREGAR VALOR E REDUZIR CUSTOS – aqui está a fórmula do sucesso empresarial. Para AGREGAR VALOR (ampliação da função do produto ou serviço – Veja: Engenharia e Análise do Valor) é preciso investimentos contínuos em INTELIGÊNCIA e é daí que surge a necessidade de investimentos em MELHORIAS CONTÍNUAS (Kaizen) e INOVAÇÃO como base fundamental para a diferenciação e conquista de novos mercados.
Quanto à REDUÇÃO DE CUSTOS é preciso ter cuidado com as famosas frases: “Vamos cortar 20% dos custos de tudo que temos na empresa” – com certeza, irão cortar também 20% das ações criativas, inovadores e de alto valor agregado. Custo não se corta, RACIONALIZA-SE.
Cortar custos e perder qualidade, produtividade e competitividade é um bom caminho para o cemitério, não é mesmo? O que você acha???