Recentemente a UBQ.ES/FEST promoveram no ambiente do Workshop Tecnologia e Gestão, versão 2015, o Encontro Estadual de Círculos de Controle da Qualidade no auditório CCE/UFES. Na lembrança ficou de forma forte e clara a importância da capacidade humana em contribuir para a criatividade e inovação nos processos e produtos da empresa e lá estavam grupos da Vale e também da Viação Águia Branca. Sucesso total.
Nossa luta tem sido a de despertar nas micro, pequenas, médias e até nas grandes empresas a importância em agregar cérebros na luta pela sobrevivência e crescimento das empresas e até mesmo do setor público tão carente de uma mudança completa de paradigmas.
A Qualidade é o ponto balizador de todos os demais, soma-se ações inovadoras e diferenciadas para chegar ao desejo do cliente e até mesmo na superação – nesse caso o conceito é ver a Qualidade como antecipação tecnológica (Inovação) como dizia o então presidente da Rhodia – Edson Vaz Musa, alguns 15 anos atrás.
Completamos nosso post com um pequeno texto do consultor e escritor Clemente Nóbrega (articulista da Revista Época Negócios), “O melhor de cada um só se manifesta quando eles integram times. Seres humanos não são inerentemente nem altruístas nem egoístas, são “colaboradores condicionais”– quer dizer: só entregam seus melhores esforços se percebem que vale a pena, e eles só percebem que vale a pena se um número (pequeno) de características bem conhecidas estiver presente naquele ambiente.
O objetivo da gestão é criar e manter times cooperativos cuidando para que as características que sustentam a colaboração não se percam. Existe uma ciência do comportamento das pessoas em grupo que nos permitem criar normas que levem a esse capital social. Essa é a ciência dos times cooperativos.
Vários experimentos têm mostrado quais são as características que têm, que estar presentes: meritocracia, processos justos, reciprocidade, regras claras. Se isso não existe não há confiança, sem confiança, nada se sustenta.”
Aí está o nosso desafio com os CCQ’s capixabas – Validar a ciência dos times cooperativos, como bem disse Nóbrega, e como complemento da ação fica a missão de mudar as cabeças dos nossos empresários e gestores no sentido de que melhor do que apenas uma cabeça pensando são as 200, 300 ou mais cabeças pensando e agindo na melhoria da empresa de forma contínua e permanente (Kaizen neles!).
Concluindo: nossa estatística ao longo de mais de 20 anos acompanhando os trabalhos dos grupos participativos – para cada real investido, 10 de retorno. Para pensar e agir com inteligência!