O tempo todo, em todos lugares não se fala em outra coisa: INOVAÇÃO É A SAÍDA PARA A CRISE! Aproveitando o texto de Linda Rottenberg para a HSM Management, é preciso também que estejamos sintonizados com o que ela chama de “mini-inovação” ou no popular, pequenas melhorias contínuas no estilo Kaizen, antes das melhorias radicais que tanto amamos.
Para uma grande maioria de empresas e organizações em todo o mundo a necessidade premente está na busca de uma melhor gestão de processos e por conseguinte da própria empresa. No conjunto verifica-se grandes falhas em planejamento, no controle e gestão da qualidade na produção, no entendimento das necessidades dos clientes, no péssimo atendimento ao cliente, nas falhas e perdas de processo calculadas em unidades por cento, ao invés da gestão Lean Seis Sigma (3,4 defeitos por milhão)… Tudo isto e mais alguma coisa vem provocando imensas perdas aos empresários, mesmo antes da famosa crise que estamos vivenciando e também da apologia à inovação como salvadora da pátria.
Quanto você acha que custa em imagem e dinheiro um “recall” de uma marca famosa de automóveis? Aí está a importância da Qualidade em tudo que se faz, acertando da primeira vez – sem retrabalho (Deming). A inovação bombástica (radical, desruptiva…) pode vir em paralelo mas sempre de mãos dadas com as melhorias contínuas (mini-inovações) criando uma cultura de esforço contínuo e sinérgico com foco na antecipação tecnológica (Edson Vaz Musa, ex-Rhodia, anos 80 – auditório da FAAP – SP).