O bom princípio da Gestão Eficaz tem como base o método PDCA(I). Este incremento é o fator que nos leva a transformar o ciclo do PDCA em espiral, ou seja, a cada giro uma melhoria nos moldes do Kaizen e ou Inovação de processo ou produto (incremental ou radical) muda completamente os resultados, de forma positiva na organização ou empresa, valendo também para a menor célula de resultados, sem dúvidas. Vejamos o quadro abaixo:
A busca da PRODUTIVIDADE é permanente e obviamente temos o link com a LUCRATIVIDADE como objetivo racional e mandatório para o crescimento e sucesso da organização. No caso das organizações públicas devemos corrigir o termo lucratividade para superavit, entre outros típicos do setor público. Apesar das diferenças, o método e o sucesso pretendido são os mesmos da iniciativa privada.
Lembrando o que muitos já conhecem e praticam: ASPECTOS RELEVANTES
1. Pesquisando e conhecendo o nosso cliente (ou usuário, aluno, paciente, etc.) precisamos definir alguns pontos que serão desdobrados ao nível da execução. Isso significa pesquisar o mercado e definir o que precisa ser feito, e também o como será feito. Aqui está o “marketing in”, ou seja, trazer o mercado para dentro da organização. Note que esta abordagem é totalmente diferente do “Product Out” que é o método de encantamento do cliente, ou superação das suas expectativas, ou como sempre falamos por aqui no Gestão & Resultados: antecipação tecnológica, ou seja, aquilo que o mercado nem sonha receber e de repente, pimba!
2. Educar (coração e mente das pessoas) e Treinar (desenvolver habilidades) é uma soma de alta sinergia tipo dois mais dois sendo muito maior do que quatro. Quanto maior o volume e a qualidade desta ação melhores serão os resultados na qualidade intrínseca e na qualidade sistêmica.
3. Desenvolver ou executar, é a prática da união da teoria com a experimentação – aqui se aprende de verdade. Os conhecimentos nesta etapa ficam para toda a vida.
No modelo completo temos ainda o quadrante do CONTROLE ou GESTÃO DOS INDICADORES de causas dos efeitos esperados.
É comum se dizer que QUEM NÃO CONTROLA NÃO GERENCIA COISA ALGUMA! Você concorda com esta afirmação? Aqui está o diferencial das boas empresas e organizações em todo o mundo – escolher com competência o que é prioritário e em seguida executar um controle científico com análise rotineira das tendências para que ações corretivas e preventivas sejam implementadas.
Por fim, estamos no A – Agir no sistema, caso as ações não tenham êxito. Além das análises de processos incluímos o I de INOVAÇÃO, ou seja, não basta corrigir processos e até melhorá-los dentro da rotina, pois em muitos casos será super importante aplicar conceitos e criar ambiente junto aos colaboradores para inovações de alto impacto.
Exemplo: De repente, no mundo automobilístico o famoso Carburador desapareceu… lembra-se? Na velocidade de um raio, surge então a Injeção Eletrônica, ou seja, não adiantava mais “kaizenar” o Carburador, era preciso algo mais drástico, e surge uma nova e eficiente concepção de se fazer a mistura de Ar com Combustível no motor dos automóveis.
Em seguida teremos um novo PDCA(I), e outro novo, outro e outro – assim teremos a visão do crescimento em espiral e não apenas na repetição eficiente dos ciclos do velho PDCA.
Melhorando sempre e alargando os horizontes do futuro.
PDCA e a inovação.