O gerenciamento dos custos que muitos enfatizam como “cortar custos” deve ser visto e aplicado no campo da gestão e racionalização e não simplesmente do famoso “corte” (a todo custo, como alguns dizem).
Também é preciso analisar alguns outros aspectos importantes na Racionalização de Custos, ou seja, em muitos casos existem processos da organização que não agregam nenhum valor ao produto ou serviço gerado, e não agregando valor e inovação ao cliente acabam por agregar custos desnecessários. Outro ponto importante é que processos mal dimensionados e mal especificados acabam por produzir com custo elevado – são os processo ineficientes onde falhas de planejamento, da infra estrutura, qualidade intrínseca e até mesmo falhas no uso pelo cliente acabam por onerar os custos totais da organização.
No desempenho geral da organização é preciso lembrar que a melhor opção é aquela em que ao mesmo tempo estamos melhorando o valor do produto ou serviço ao cliente e também reduzindo custos de forma gerencial e inteligente – este procedimento tem como consequência o aumento da produtividade na organização. O conceito e a prática valem para qualquer tipo de organização.
A GESTÃO DOS CUSTOS EM DUAS FASES – comportamentos
Abaixo estamos considerando duas abordagens nos quadros a seguir. No primeiro acontece aquela situação em que a empresa vai bem e não se preocupa muito com os seus custos no gerenciamento da rotina do dia a dia. Salienta-se as gorduras do bom momento de mercado e nesse caso não uma investigação rigorosa das perdas e também das ineficiências.
Como pode ser visto na visualização do gráfico, as dificuldades existem mas são encobertas pelo bom momento da empresa. Veja agora o quadro 2.
Esta situação é típica dos momentos de crises quando o mercado está recessivo e o desempenho da empresa mostra baixa produtividade e os problemas começam a aparecer.
Esta fase 2 exigem determinação, liderança e pessoal competente para sanar falhas, gerir com alto desempenho e investimentos em melhorias de processos e inovação.
Para superar a fase 2, além das correções de rumo e redução dos custos de falhas internas e externas bem como os custos da má gestão, é necessário investimento em educação e treinamento de forma permanente e efetiva na empresa.
Pense nisto – não basta cortar custos, é preciso pensar e agir na melhoria da produtividade, senão a empresa vai capitular.