Os indicadores da economia continuam impactando negativamente as previsões e também, e não seria diferente, a sobrevivência das empresas, aumento da taxa de desemprego e o nível de confiança dos empresários. Estive recentemente em um shopping da cidade de Gov. Valadares e pude ver desolado sua praça de eventos completamente vazia num claro desânimo em relação ao movimento do próximo dia das mães na segunda semana de maio.
As empresas tem a parcela de culpa quando, ao longo dos anos deixou de priorizar o treinamento do seu pessoal, pouco investimento em novas tecnologias tanto em produtos como também em serviços ao cliente, acomodou-se com uma rotina medíocre e o cliente virou um “mero detalhe” como dizia aquela ministra do Collar, dona Zélia.
Ao governo destacamos a altíssima taxa de juros, elevação dos tributos, burocracia infindável, e sua grande vocação para a corrupção. O governo se mostra incompetente para lidar com a qualidade, produtividade, inovação e competitividade, e acaba sendo conhecido pelo mau desempenho do setor publico brasileiro.
Passando por uma rua de grande movimento e capacidade comercial pude observar em um dos vários locais onde se faz a vida da lojinha de confecção de cartazes me lembrando aquela velha e famosa reflexão sobre a Crise: “Enquanto os empresários choram pela crise eu vou vendendo os meus lenços…”
Outro ponto importante, e não falta de um plano audacioso e ofensivo para a sobrevivência e crescimento nesse ambiente de crise, a melhor alternativa (cruel) é o que chamamos de ação defensiva, como pode ser visto na figura que apresentamos aqui.
Cortar custos ao invés de racionalizar os custos é um exemplo. O corte dos custos sem inteligência permite que se faça o corte de coisas ruins (desejável) e também das boas (lamentável). Racionalizar significa reduzir custos desnecessários sem alterar a qualidade, sendo que o desejável é que no propósito de maior produtividade tenhamos melhoria da qualidade e inovação ao mesmo tempo em que os custos são racionalizados e as perdas eliminadas.
Na visão defensiva chega-se ao ponto do que chamamos “suicídio empresarial” depois que tudo foi cortado não resta mais nada, nem a empresa e tudo se acaba em si mesmo.
Pensar nas oportunidades futuras e novos e mais inovadores meios, produtos e serviços não é tarefa para todos, é preciso ser um verdadeiros empreendedor, ou seja, é preciso “sair da caixa” e ver o mundo com novos olhos, os olhos da esperança, do entusiasmo e do otimismo. No futebol é comum dizer que time que joga bem e ganha os campeonatos é aquele time cujos jogadores acreditam até mesmo em bola perdida. Vamos nessa?
Para encerrar nosso post de hoje veja esta ideia fantasticamente simples e genial…