Socorro, o lucro sumiu!

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De repente as coisas pioram. Pronto! Está instalado o caos, a desconfiança e o desespero na empresa. Tendo um sistema da qualidade bem estruturado é possível que esta constatação já tenha sido feita e ou percebida bem antes do desastre completo. Os mercados, internacional e nacional, já não vem bem desde 2008 (lembra-se da “marolinha”?). Também é certo que a nossa economia vinha sendo equilibrada pelo setor primário (leia-se commodities), mas chega um tempo que não dá mais para suportar nossas próprias improdutividades e deficiências já conhecidas em vários setores, e em especial nas políticas públicas mais importantes. A casa caiu!

Se o ambiente externo já não colaborava muito, chegamos ao desempenho tímido do sistema empresarial e sua incapacidade de reagir no conceito da gestão estratégica – má gestão tem correlação positiva com falhas, perdas e prejuízo, concorda? Soma-se ao conjunto da obra um outro ingrediente terrível: a crise política brasileira e suas perdas extraordinárias.

Na visão geral do processo empresarial que nos leva aos indicadores de produtividade tem-se 3 etapas fundamentais: as entradas (fornecimentos, parcerias), o processo de transformação e agregação de valor ao produto ou serviço e por fim o mercado (clientes, usuários…). A primeira atitude em momentos de crises passa pela intervenção na primeira etapa, o que chamamos de visão ou ação defensiva – cortando custos, eliminando setores, reduzindo gastos,etc.

Na figura abaixo temos as 3 grandes etapas – Veja:

Snap_2011.08.19_13h11m40s_002Fica claro que o esforço de redução de custos como única ação para a melhoria da produtividade e lucratividade por si só não é suficiente a médio e longo prazos (Visão defensiva) e é necessário que ações de agregação de valor, melhoria da qualidade e inovação devam ser priorizadas (Visão ofensiva).

As dificuldades atuais onde vemos empresas fechando as portas ou reduzindo sua presença no mercado nos leva a uma permanente busca de novos caminhos e na capacidade de transformar ameaças em oportunidades. Infelizmente nem todos os empreendedores terão atitudes claras e objetivas neste sentido, e é aí que mora o perigo.

Algumas falhas (até mesmo de cunho cultural) persistem em nossas empresas: Falta de Planejamento, desconhecimento das necessidades dos clientes, processos inadequados, infraestrutura deficiente, péssimo relacionamento técnico e comercial com fornecedores, falta de participação dos empregados nos processos, deficiências em treinamentos e educação dos colaboradores, falta de projetos de inovação e melhorias contínuas…. A lista é longa.

Enfim, cortar custos é uma tarefa até fácil mas o que precisamos mesmo é a melhoria do desempenho da produtividade que possa refletir em lucratividade e crescimento consistente. O que você acha?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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